sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Já não quero...

Eu vim buscando arduosamente por um tema. E, ainda que não o tenha sólido em mente, precisava iniciar esse monólogo.
Já não me surgem pensamentos como antigamente e temo pela monotonia em normalidade. Não que haja um culpado, mas devolva minha intensidade seja lá quem a levou.
O meu caminho já não parece tão sóbrio e muito menos a julgar os meus sonhos. Aliás, quais são eles a essa altura do campeonato?
Quem era você quando me dizia e quem é você agora num tempo de felicidade? Era você feliz ou triste está agora? Responda-me quem é você e eu tentarei me compreender um pouco mais. Porque o mundo me fez você, não sei por quê.
Por que suas saudações não enchem mais os meus olhos? Por que suas palavras não me acolhem como antigamente? Onde está a espontaneidade em fazer-me o cara mais feliz do mundo?
É porque você joga, é porque você anda para onde quer. É porque eu fantasiei uma longitude inexistente para um de nós. É porque eu sempre fantasio e porque eu sempre quero tornar realidade os meus sonhos absurdos.
Não acredito que você seja capaz de voltar ao zero, muito menos que eu o faça, mas sinto-me regressando até a confusão dos dias passados e me perguntando a razão de tantos direcionamentos.
Porque, agora, o garoto forte foi embora, mas dá-me algumas horas e eu voltarei a achar-te desinteressante. Dá-me algumas horas e te proporcionarei o que tanto pede. Dá-me algum tempo para fazê-lo corretamente...
É também porque canso e também por querer sentir a verdade tocando meus lábios. É, exclusivamente, por não te querer mais personagem, Uma PORRA de personagem que não sai da minha cabeça na hora de modelar meus sonhos. Uma personagem ridícula e sem nexo na hora de modelar meu preferível futuro.
Vou deixar pra lá, mas alguns pensamentos não me fogem à cabeça. Será você lá mais tarde? Será que um dia olharei mais de cima? Quais serão minhas palavras e a que fim chegaremos com tudo isso a que aludo e iludo?

domingo, 14 de dezembro de 2008

À garota dos olhares

Não importa o quanto demore. Não importa por onde seja, sempre haverá quem te contradiga. E uma contraversa dessa não aparece a qualquer dia, muito menos para te dizer nada.
A manhã estava estranha, não ensolarada e menos fria. A estrada era bonita, mas eu sonhei demais para lembrá-la mais tarde. Lembro das luzes, pois eram excessivamente belas e não podia desmemorá-las tão cedo.
A princípio fui eu, exclusivamente escorpiano, afugentado. Mais tarde eu fui eu, eu demais. Mais tarde não havia chocolate, havia destração. Mais tarde houve palavras válidas demais. Mais tarde eu tornei-me chato. Pois é, chato e desinteressante. Mais tarde era tarde demais, eu comecei o que não devia.
A garota dos olhares desvencilhou-se da ousadia, começou a meditar. Eu fiquei pensando quem era ela, mas é difícil assim, é necessário um tempo maior para conhecer pessoas; principalmente quando ela é tão ousada, tão contraversa a você.
Não foi dia de acontecimentos, nem dia de se tornar rei e monstro. O mundo ainda girava naquele momento. Meu tempo estava contado, mas eu não tive pressa, aliás, nunca a tive.
Eu tentei comportá-la, me desgovernei – não tenho dúvidas disso -, mas era um dia essencialmente ousado. Eu andava ao lado da garota dos olhares quando notei-a, estava junto dela.
Quando o belo é despido é motivo de vergonha aos que vêem suas clarezas, antes obscuras. Ela não viu, mas fui maior do que imaginei ser.

(À garota que tanto vê, mas que ceguei.)

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Olhares...


Sinto-me tão distinto. Impreterivelmente capaz. Mas é uma mentira, sempre foi.
São os olhos ou a boca, o olhar e a fala, capazes de mudar uma vida. Principalmente quando influenciados pelas oscilações existentes num ser humano minúsculo de carne e osso.
Lançado à terra quantas vezes fora necessário, acudido por mãos largas todas em virtude do princípio, amado por corações magros assim como este desprezou.
De que me adiantou as promessas ou esse olhar desfeito? Ouvi dizer que os laços mais elaborados são os mais difíceis de serem desatados, e talvez eu esteja tentando dar esse nó sozinho, sem saber governar o meio.
Joga, agora, tua espada no solo e faça o que por genética deveria honrar. Um de seus olhos está calvo, afundado em pobreza, vacilando junto aos seus pensamentos. Quando secar tornará a me sorrir, mas se desta saberei, com que tristeza irei olhar?
O mundo despiu meus sonhos, da ingenuidade me fiz capacho. Toma tua espada, recolha-a. Eu desisto. Desisto, pois não sei lutar. Desisto porque meu céu é maior que o teu. Desisto porque sou grande demais para ser enxergado por ti. Desisto porque amo, e, se quem ama cede, essa é minha última jogada.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Tudo 'propriamente' dito


Outra história é fazer mundo. Agir é fazer mundo e pobre daquele que acha que este é um só. Haja mecanismo para lidar com o seu próprio. Fraqueza talvez seja daqueles que dançam sobre luzes não peculiares, sem sonhos, sem anseios. E quando o digo, falo sobre cambiar os personagens de fundo, os figurantes, os vinculados, o tal protagonista. Ser nocauteado pela verdade, não sentir vergonha, sentir-se forte, apto a mudar seu mundo, a AGIR.
Eu não sei, logo, denomino-me um descobridor porco. A felicidade é tão vaga que paro de tornar sua existência uma meta de vida. Assim como a tristeza não me atinge o tempo todo, seria egoísmo de minha parte ansiar por sua total presença.
Mas sei, sou evolutivo, e isso é sempre tão sensacional. Eu anseio, eu vivo tristemente, eu sorrio, ainda que intimidado. Sempre há um recado, um mostrar de dentes desconfiados. Um dia, eu lhe digo, lhe mostro... Falo sério... um dia.
Outra vez, quando deitado, o amor resplandeceu em mim, meus cabelos estavam molhados e eu os afaguei, fora tão estranho ao pensar no que eu imaginava àquela hora. Foi, também, que me senti uma criança completamente frágil. Havia escolhas a serem feitas, havia escolhas e uma mente certamente perturbada. Fala-se assim, mas tudo se resolve e, logo, lá estou eu, cheio de forças. Onde estava a proteção, mesmo? Ah, sim! Foi ela a arteira, a maquinadora, e não sei bem ao certo o que dizer. ‘Obrigado’ torna-me bobalhão, mas é isso, é isso. Obrigado!

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Máquina do tempo

Outro dia, outro dilema. Outros pensamentos, outros nojos. Hoje, nenhuma vitória. Guardada para o amanhã a esperança, quem sabe. Eu continuo caminhando, sem muito em que pensar.
Francamente, eu estou apavorado. Tenho medo de que as coisas estejam voltando a ser, assim, tão simples. Medo de continuar me afundando num Ceregato de anos atrás. De seguir buscando o que há tempos não anseio.
Droga! Vejam só esse meado de tempo. Vejam esses últimos pensamentos. Minhas palavras estão voltando a se concretizar em mim. O ‘mim’ do passado, o ‘mim’ que você lograva enganar, este que cairá extremamente fácil. Ah, meu Deus! Eu estou realmente apavorado. E preguei tanto sobre meu eu. Disse-lhes tanto ter desenvolvido, ter criado uma proteção, e, de fato, ela existia, podia senti-la, assim, como desejo sentir suas mãos, assim, como estou ansiando sua alma novamente.
Eu voltei. Voltei a um estado que não gostaria. Agora o que dirão? Aceitarão a mim novamente? Meu ‘eu’ patético vai encantar a tantas faces como fazia antigamente?
Sim, estou sendo novamente dramático. Mas, dessa vez, onde está a proteção? Onde está a segurança? Eu deixei-a escapar, a senti tanto que a deixei ir, e pior, deixando vestígios irremediáveis. Eu espero voltar, eu espero, e não sei bem ao certo, me tornar, evoluir.
Essa máquina do tempo de novo, quase torturante, não fosse o fato de lembrar dos velhos tempos, ou fosse por tal fato. São efeitos totais. A vida é assim, oscilante.
Eu desejo, de verdade, que volte a me ver, que volte a ser como antes. Que eu volte a entender. Que a vida volte a ser frio, chocolate, páginas pensadas, céus variados... Eu desejo todas as noites, ainda que inconscientemente. E perdoe-me, por não ter sido perfeito, por buscar sempre as coisas a que almejei, por ser tão humano. Por ser tão vivaz, tão oscilante.


Hoje o espelho não diz tanto. Os cabelos penteados e o ar de garoto aflito atingem-lhe o pensar. Quando acreditava que bastava sentir-se bem; que bastava dormir. E vejam como vai hoje. Outra vez nessa merda de janela. Outra vez pronto para desabar. Fantasiando vidas, situações, como era há tempos atrás. Eu sei lidar, sei como passeia. Eu sei como é, eu só não sei como controlar essa coisa aqui dentro, batendo.
O fato é que, a vida pede mudanças...



(ÀS POUCAS COISAS QUE FAZEM MEU CORAÇÃO SORRIR)

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Primeira insígnia

Acordo, e mesmo que ainda acordado, olhos foram abertos. Sabe-se lá de que olhos são esses de que tanto falam, onde eles se localizam ou se realmente existem. O que, de fato, aconteceu foi eu ter visto um passado um tanto presente e me questionar sobre minhas últimas atitudes. Atitudes as quais eu não venho me importando, e que, embora eu não ligue muito, ainda conseguem me afetar, nunca deixei de ser mundano e seria tolice acreditar nessa hipótese. Estou aqui para fazer história e não para me tornar lenda.
Pensando outra vez. Como de praxe, cheguei a uma pergunta.
'Quais os olhares que mais me dizem?'
¿Os sedutores, os aflitos,os sinceros, os peculiares... Não, os peculiares são sempre alguns sorrisos.

Enfim, o que bastou foi a rápida percepção de como persegui-los.
É tempo de voltar, tempo de preocupar-me mais. Hora de mostrar um pouquinho do que sei fazer e, por conseqüência, me divertir com o que o mundo diz ser insanidade.
O que me trouxe aqui hoje foi notar a irremediável necessidade, ou digamos, importância dos olhares. O que fazem deles não é muito louvável. O que faço deles é torná-los coração, justamente por darem tão maior razão a essa bomba de sangue.


“Tira-lo-me-a abaixo dum céu branco - é um de meus favoritos –, ainda não posso ver o lugar, seja, talvez, devido à minha má índole para adivinhador. Ao encontrar você, delato-a. Tão somente você pode dar-me o próximo devaneio. É assim, como previsão, como para-normalidade. Assim como, notar você e instigar um futuro perfeito.”

domingo, 12 de outubro de 2008

Beautiful (He has his way)

Hoje, mais uma vez, tive de notar algo em meio às turbulências desse mundinho tão sem vantagens como o de vossas senhorias. E vejam só, consegui mais uma vez não ser ignorante, eu residi e sei do que estou falando.
Os pensamentos desta vez foram:
"Por que você acha que os andarilhos geralmente são loucos?"
Claro que são, assim como eu, e decididamente sabem sobre seus destinos. Viva realmente vivo e abrace-a sem pestanejar como conseqüência de tal ato. Isso é quase um lema.

Ele é um andarilho, claro, é um andarilho, daqueles poéticos, que te param na rua e ainda descalços mostram-te suas verdades. Você olha, mas nem ao menos sorri, julga-o louco, lógico, louco, afinal, que ser é esse que te pára em plena rua, tão urbanizada, e inicia a proferir um conceito de vida.
Louco, evidente que sim.

Ah, droga! É claro que não são loucos, vocês é que são. Vocês quem costumam buscar sabedoria em livros, VOCÊS é que insistem em roubar frases de filmes. Vocês que continuam ocultando o amor do mundo. Loucos, eles? Cite-me, então, um de seus pensamentos. Mesmo que sejam anéis.
Então, note quão raro é sentir-se assim. Quantos poderiam mudar de vida por querer explodir às vezes. É tão puro que chega a doer ser você mesmo. É tão digno que te envergonha não poder sustentar tanto poder de vida, nem por segundos a mais por apenas desejar ser isso por um tempo maior.
É exatamente assim que me sinto por querem ser apreciador por mais tempo.
___________________________________________________


— Desculpe-me por não saber escrever, eu juro, de todo coração, que gostaria de delatar a ti todo meu anseio. Sabe, é tão grande que sinto que meu peito explodirá. A pressão torna-se cada vez mais forte, e sim, posso senti-la. Por vezes tentei forçar ainda mais e quem realizou o trabalho foram meus olhos. Mais uma vez você estava à minha frente e fitava-me com tanta verdade que dei razão novamente à profecia. De novo, sem entender, você me pergunta, pergunta e pergunta. Que necessidade porca é essa de saber, de estar a par da situação. Que mania maldita é essa de controle dos humanos. Apenas abraça-me, e diga aquelas palavras. Tão somente elas podem arrancar de mim ainda mais lágrimas. Eu quero acreditar. Quero que tirem minhas armas. Eu quero não ter saída, pois a cada dia torna-se mais difícil crer que alguém faça desse poder uma realidade. Anseio tão somente o que me desperte.

O quê, de fato, me desperte.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

O primeiro de uma série

Havia um garoto e também uma avenida vazia. Aos lados as calçadas davam cena a grandes prédios. O céu estava branco como a neve, e a cidade parecia inteiramente pálida. Não havia sinal de vida alguma pelos arredores, apenas uma grande névoa que o impedia de enxergar grandes distâncias. O frio parecia ter invadido todo o lugar, e, devido a isso, das árvores as folhas haviam sido extirpadas.
O menino pôs-se a andar, estava de pijama e levava na mão um urso de pelúcia surrado. Prosseguiu andando lentamente e observando a monotonia da região. Não se escutava som algum exceto o do vento vagando pelas ruas desertas. Por entre o vão das cortinas que adornavam as janelas dos apartamentos podiam-se ver luzes semelhantes às de televisores ligados, o que deixava incerta a hipótese de total escassez de vida naquele lugar.
O garoto seguiu andando, e à medida de cada passo seu o frio ambiente parecia penetrar-se em seus músculos assim como o medo é capaz de fazê-lo.
Logo, chegara a uma praça num quadrado central que dava entrada a três outras ruas, uma em cada extremidade. Passou por seu interior pisando sobre as folhas secas que ao serem quebradas pelos pequenos pés do garoto realizavam os únicos sons do lugar. Fitou um chafariz logo a frente que dava ênfase a uma estátua de um anjo cujos inimigos pequenos e sombrios entrelaçavam-se meio suas pernas. Ao terminar a travessia havia um homem na rua paralela à de sua origem. Atravessou o portão da pequena praça e dirigiu-se a ele chamando-o.
‘Moço’, ‘Moço’. Mas não houve reciprocidade.
O homem seguiu ali, estava de costas para o menino e numa posição curvada. Suas roupas eram brancas e pareciam manchadas por algum material amarronzado.
O garoto seguiu se aproximando e chamando. Logrou. Ao colocar a mão sobre o ombro do desconhecido o homem virou-se num reflexo só. Possuía dois olhos totalmente brancos. Brancos como o céu daquele dia. Suas feições eram distorcidas e insanas.
Dando um salto para trás o menino pôde sentir suas costas perderem movimento ao bater num elemento sólido. Ao virar-se era mais um deles, mais um dos milhares que havia às costas deste outro. Milhões deles haviam tomado as ruas que há poucos minutos atrás se encontravam despovoadas.
Avançaram sobre o menino aos urros. Um mar de insanidade o engoliu e abafou seus gritos.
Sua mão foi a que mais resistiu, ainda segurava o ursinho, que numa fração de segundo, afundou meio às criaturas indo de encontro a seu dono.

(Trecho de um possível livro)

sábado, 4 de outubro de 2008

INFERNO

Lá estava eu, cansado demais para ler um livro. Decidi por dormir, mas logo fui impedido pelos raios de sol que invadiam a janela daquela sala e banhavam-me toda a face. Por vezes tentei fugir, mas como se foge da luz sem recorrer à escuridão? Talvez seja isso a que me prendi, ao meu inferno pessoal; o que chamei de novo modelo de psicologia ou filosofia de vida.


Havia uma mulher ao meu lado quando fui invadido por mais um daqueles meus sorrisos sinceros. Louco. Teria pensado ela, mas a mim pouco importa, eu gostaria de enlouquecer mais vezes caso fosse necessário. Apenas para sentir mais uma vez o que você me proporcionava há algum tempo. E no fundo, não havia mulher alguma, era mais uma vez minha necessidade de estar alucinando.
E céus! Por que você sempre foge, ou pior, por que mostrou interesse um dia desses.
Eu ainda guardo no peito o quê, para mim, soou marcante, e eu já nem sei o que pensar quando me queima a língua aqueles goles tão adocicados de perspectivas infundadas.
Sei lá, não consigo negar que eu ainda sonho, e não quero me desprender disso, tenho medo de cair tão fundo que não seja capaz de regressar.
Meu deus! Só posso estar ficando louco. Quando sonho, há uma cama, nós dois, olhares, pode acreditar? E naquele momento eu deixo de ser eu, e tudo em volta toma uma dimensão que desconheço. O quarto é tão nítido, e naquele momento eu não consigo explicar o por quê, mas uma lágrima me é roubada, e como pressuposto você me pergunta o motivo da angústia, sem muito pensar, respondo que não sei, mas é claro que sei. Não é angústia, é euforia, causada pela vitória.
Logo cessam os meus devaneios e lá vem você dizer estar entregue ao amor, e mais uma vez faz-me pensar: quando dirá olhando em meus olhos, droga! Quando vai chegar? Quão mais eu terei de me despedaçar toda vez que ouvir você citar outros nomes? E até quando eu vou conseguir fingir? Eu sinto que até logo, até alguns dias às nossas frentes. Eu decididamente sou um nada para essas coisas, e vou acabar por te perder. Vou te perder como perdi tudo o que quis e tive medo de apostar. Sabe, nunca fui grande jogador, e me bastou algumas palavras tuas para entender que os sonhos não foram feitos para todos, muito menos para você, e quando digo isso refiro a mim. Eu só gostaria de amar mais uma vez, e sabe-se lá não escondê-lo, mas, como de praxe, me arrependi de tê-lo pedido.
Antes de desabar eu gostaria de lhe pedir uma última coisa, sei que não vai ouvir, sei que nem sabe que está aí, mas me prometa nunca ler sobre meus desesperos e se ver nele, jure a mim nunca chorar os pensamentos aí ocultos, pois eu tenho a certeza, tanto quanto tenho sobre a morte, que terei pena, e mais uma vez fingirei não ser eu, e o amor contradiz esse meu dom. Apenas prometa nunca chorar sobre os pensamentos que fiz sobre ti e dizer sofrer pelo mesmo.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Triplicando uma visão

‘ É pela arte que um homem consegue mostrar o que ele realmente é’.

Francamente, deve ter sido um complô. Armaram uma sessão para mim, ou o dia quis pregar-me uma peça. Eu só pude medir tais pensamentos após uma aglomeração de sentimentos dóceis me tomarem.

Retrocedamos, então, a uma parte da história, dessa vez, ainda melhor, sozinho. Aí entenderão o que quero dizer. Ou não.

— Que noite perfeita, não a noite em si, o período. O estado. Veja só como consegue pensar, vociferar como antes. Eu nem sequer deitei e já escrevi tanto, não, não escrevi, escrevi? Bom! Adeus pensamentos, eu sei que os esquecerei amanhã, mas não importa, foram só três minutos.
Três preciosos minutos que haveriam de estar aqui agora.

Ah! Vocês viram? Claro que não viram, aliás, seria cobrar demais de vocês. E se continuar assim deverei produzir cada vez mais esses movimentos, a escrita está dizendo muito lentamente e não consigo expressar o quão histérico estou. Enfim. Deixe-me um pouco de lado, e voltemos ao filme.

— Maldito seja o vento que esvoaça meus cabelos, eu me sinto um mendigo, e veja lá a maldita esquina. A esquina da derrota. E merda! De novo o passado. E que legal! Ele me olhou, sorriu, até acenou. E que bela, quer dizer, que belo passado.Que merda é essa!? — Alguns olhos arregalados, um devaneio tremendo, e em sua visão, deslocamentos, deslocamentos visíveis. — Por Deus. Eu pensei que havia sentido tudo. — Vociferou ainda mole. — E vejam só essa blusa, está imunda. E a calça? Meu cabelo, droga! Eu estou tão belo, e, sabe-se lá por quê, tão crítico.

Ah, já chega! Por sorte eu e minha boca grande não delatamos o que há de mais importante em mim, a volatilidade de personagens e pensamentos.
Agora, entrando numa parte séria de mim, a que não se encontra com grande estabilidade hoje. Foi um dia de mil sabedorias, aliás, eu gostaria de lhes dar meu gentil obrigado e sintam-se à vontade para recebê-lo. E, antes que me esqueça, a última dessas sabedorias. E lembre-se, leia-o em tom irônico e não entenda, apenas alegre-se com o sentido que produzir em ti. Por sua própria manhã.

— ‘Você não vai adivinhar o que achamos em nosso porão hoje
pela manhã...’

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Cartas

‘Entardiar’ o dia para ver se chega logo ao fim. Foi este um dos dons que aperfeiçoei durante essa vidazinha tediosa. Nada como demolir o problema numa só tacada. Essa história de solucioná-los é para poucos, poucos e bons, e acredite, você não está entre eles.
Faça como eu fiz durante boa parte de uma vida, fugindo e despedaçando significados durante todo o percurso, negando a existência de um possível inconsciente, e por Deus, agora posso vê-lo tão nitidamente que por impulso avanço à tua mão e a aperto forte. Exato, quero te levar junto, quero que sinta um pouco dessa sensação fantástica, quero que sinta esse medo envolto por prazeres tão gloriosos. E acabo sendo chato, mas é que teimo em conduzi-lo para cá, para meu buraco. (risos)
Parece-lhes mágico? A mim me parece, aliás, soa até desnorteado. Por que receber cartas ao longo do percurso? Já que são tão valiosas, por que recebê-las tão tarde? Sinto-me incomodado ao fazer tais perguntas, ao tocar neste assunto tão sem fundo. Exato, se não estiver aqui dentro, sim, serão tão sem fundo.
Mas antes de terminar esta explicação, deixe-me citar um percurso. Somente um percurso solitário, que já havia tempos que não acontecia. E não se assuste, geralmente eles são bem críticos, ou ofensivos, seja lá por onde você olhar, veja também o lado positivo, permaneça fixado n’O Magnífico Tripé.
___________________________________________________

— Vamos, ande. Lembre-se também de conversar, tem de mostrar interatividade, você é feliz e normal. Problemas? Esqueça-os! É hora de fingir e você o sabe. — Segue a vozinha esganiçada, lá no fundo. Afinal, é você? — Ah! Não, lá vem o passado. E droga, você o fitou!
Houve tão somente um sorriso sem graça e um flash back daqueles.
Segue andando, pensa, pensa, pensa. E tropeça no próprio pé. LOSER! Desde o início, e ainda foge. — Sinceramente, desisto, toma-os de volta, são tão necessários. É por isso que os chamam de humanos.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Uma pequena concretização


Embora postado aqui como a razão de tudo, não consigo deixar-me fixo num só pensamento, numa só conclusão. Sim, sou afetado por eles, mas enfim sinto-me migrando numa direção. Meus relatos não são mais como devaneios e começo a ver tudo com uma clareza esplendida. Até assusta-me ver como podem citar confusões em meio a toda essa progressão.
Eu o abandonei por tempo indeterminado, estou, agora, retirado à minha ciência infame. Descobrindo cada vez mais sobre e mandando-lhe sinais em meio minha ausência. Eu somente venho dando o ar de minha graça em meio às suas discussões, e acreditem, ele as adora.
Por breves segundos, eu quis; eu sinceramente lhes juro que quis ficar aqui e delatar as milhares de descobertas, mas como poderia eu, a razão, trair um de meus aliados.
Aliados, bobagem, apenas tenho minhas razões para não fazê-lo.
(O Escritor, segunda-feira – 11:03)


UMA ÚLTIMA CONFISSÃO
Deixo-lhes aqui as três cartas,
e uma breve explicação delas.

sábado, 27 de setembro de 2008

Céu vermelho aos vencedores

Assombroso ao geral. Em particular medido como um dom. Eu sou tão metafórico, não é mesmo? Isso geralmente me irrita, mas me irrita muito mais ser previsível. E acredite, sempre há os que desvendem com ousadia. E como se já não bastasse, ainda me seduzem ao denominar-me uma incógnita.
Eu apenas havia lhe pedido que elaborasse com certa sabedoria suas palavras. Eu meço demais, aliás, pensar é meu maior problema, ou a causa de minha existência. E você? Acredita que seja uma dádiva ou uma epidemia? Não pense, tente apenas me agradar.
Sabe, sou grande sedutor, grande crítico, mas não vou negar, sou, também, grande apreciador da vida, e das coisas nela existentes. Eu sou você. Sou eles. Os detrás e os que virão. Os que virão e os detrás. (risos) Desculpe, adoro mostrar loucura, confundir-los a essa altura do campeonato já se tornou uma diversão.
Fitemos as coisas com um pouco mais de objetividade então.
Venha comigo vou lhe contar um segredo, mas lembre-se, é um segredo. E segredos são secretos, é claro!

___________________________________________________

Estava permutando de lado sem ser percebido. Houve algumas decepções, mas nada que fugisse à discrição de seus feitores. Batalhavam entre si, numa dessas vielas escuras, enquanto o céu era manchado por cores alaranjadas. Dá-se ao crepúsculo.
Eles sentiam tanto amor, tanta fúria, e eram consumidos por aquele momento. Um filete de sangue perfilou sobre o corpo de um deles, mas não cessaram. Próxima parada, o inferno. O sangue borrou os seus corpos ao misturar-se ao suor deles. Ofegando, grunhiam.
Prosseguiram com excitação. Mordem-se lábios, atiram-lhes pedras. Não cessam. Por ora acreditaram no momento, e é exatamente assim que se ganham as batalhas. Desvinculando-se dos arredores sangrentos que te impedem de seguir.
Uma luta de egos, é isso o que era.

Caiu a noite, e com ela, um dos guerreiros. O mais fraco deles, óbvio.
Os olhos do vencedor passearam sobre o corpo sem vida, e não pode esconder a ternura existente neles. Ele poderia ter tomado o lugar, mas nunca venceria como homem.
— Agora durma, amanhã te dou o lugar sem destilar meu prazer. Infelizmente essa natureza doentia provém de nós.
(A incógnita, sábado - 18:48)

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Queria não querer !?






Algumas coisas têm de ser explodidas. Tem de ser explodidas pois devem ser explodidas, e não importa em que acarrete. Há dois caminhos, diferentes, e um deles há de ser melhor que o outro. Cabe a você decidir qual deles traçar. Sabe o que fazer. Apenas exploda algumas coisas.








Os dias passam. Tudo é tão vago. Eu gostaria de estar ao teu lado, mas é difícil migrar para um lugar desconhecido. Mais alguns dias e me fogem os pensamentos. Sinto-me outra vez, assim, desnivelado. Sem mundo.
Eu poderia parecer tão encantador para ti, mas seus sonhos foram todos destruídos. Claro! Não sou tão fácil assim de se levar, mas é que vejo em teus olhos vazios um turbilhão de sentimentos confusos. Soa contraditório? Talvez. Mas ao meu lado não haverá tanta razão. Comigo as situações se invertem e o coração lateja, sente, manda.
Foi comigo que você deu as mãos, comigo você beijou, abraçou. E agora me busca tanto. Sinto em lhe dizer que as coisas boas vêm aos poucos, e que para tudo há um preço. Um preço não tão caro, mas que lhe custará encontrá-lo devido a tanta teimosia.
Outra vez estava eu recostado e pude ouvir você raciocinar. Tão bobo. Eu rio e você chora, eu lhe envolvo e tudo corre bem naquele momento. Ah! Como eu te sinto. E dói tanto fazê-lo. Dilacera-me ver quanta gratidão um coração tão cansado poderia estar recebendo. Mas aqui flui ao contrário, deram-lhe o nome de mundo e se esqueceram de acrescentar ao dicionário o sinônimo confusão, vezes tormento, mas não quero lhe atribuir ingratidões, foi aqui que vivi parte de uma vida encantadora, extremamente fácil de ser sentida.
Você só não se deu conta de que é de cristal. Um dia vão lhe mostrar isso, e não vou me surpreender caso chore, chore tanto que lave a face de muita gente e lhes mostre que eu existo, e que me acompanha o amor, encadeia a felicidade, e por conseqüência traz a salvação.
Quando é que vai abraçar-me com dignidade ó jovem ancião? Corre por toda a relva como quem foge do caçador. E ainda ousa dizer que busca-me ser. Outro dia talvez. Agora você precisa dormir, amanhã digo a eles para alegrar-te um pouco mais. Eu te amo tanto que sou capaz de voltar, e ligar alguns pontos cordiais em ti. Só para sentir aquilo que muitos procuram; que muitos têm, mas não são capazes de dar. Talvez porque não devessem, mas sua impaciência não te deixa entender.
(O Apreciador, segunda-feira - 23:34)

sábado, 20 de setembro de 2008

Nada como nada

Nada pode ser imensidão. Nada pode ser tão somente nada.
Engraçado como medir parte do passado, vistas daqui de cima as coisas parecem um tanto diferentes. Antigamente minhas palavras baseavam-se em pedir o nada, em como sentir o nada, e agora eu estou nele, com ele, e abraçá-lo já não soa tão prazeroso. Eu queria odiar, mas não tenho a quem. Eu gostaria de amar, mas não nasci para tanto. Eu pedi paz, mas o fiz usando palavras erronias e, agora, estou recebendo-as.
Certa noite, recostei a cabeça sobre o travesseiro e o ar estava pesado à minha volta, não pela falta de oxigênio, mas pelo fato de eu ter falhado como homem. Por ter medido com caminhões o que se mede com punhos. Como fugi de engrandecer-me, e mesmo que, realmente, não estivesse preparado, ainda houve a culpa disso.
Eu fugi e continuo fugindo. Dentre páginas tantas é que escondo o focinho. E é odiando o que diz tanto de mim que noto, estão me enlouquecendo.
Se o buraco parece mais fundo ou não, já não faz a mínima diferença, ele quebra gráficos em questão de segundos. E mesmo levando toda essa intensidade em conta, sinto que não posso desabar, não como gostaria de fazê-lo, me falta muito para isso.
Sinto que guardo muito, sinto-me às vezes como um buraco negro, pois que dizem que certa hora explodirá, devido a tanta concentração.
Agora eu sonho... Com o que poderia ter sido diferente, não sei como.
Chama-se consentimento, e eu sou uma de suas vítimas.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

¿Buenos días a quién?

Foi depois de uns bons tapas na cara não merecidos (ou sabe-se lá o que andei aprontando em vidas passadas) que comecei com tais pensamentos. O alicerce da derrota, mas não o flerte inteiro. Faltaram-lhe explicações, concretas, do por que daquilo. Qual o motivo da exclusão e em virtude de quê?



A água gelada bateu sobre si como uma tortura, não hesitou, precisava daquilo. Precisava tanto daquilo quanto precisava das palavras certas, ou de uma mudança espiritual sem muitas explicações.
Retomou o velho hábito de consumir café. O fazia e o fez numa dessas manhãs cinzentas sem muito o que dizer, apenas acompanhavam a tristeza existente em tais olhos. Olhares os quais guardaram durante anos palavras tantas.
É possível dizer que ao vê-los não seriam perceptíveis os gritos de desespero? Provavelmente foi nascido ator ou um fascinante dramático para isso, daqueles capazes de transformar nada em textos atraentes e ilusórios. Agora esconde sua nobreza atrás duma dessas coisas chamadas máscaras. Presta-te muito, ele não mira nos olhos.
Volte a dormir, meu monstrinho! Amanhã terás um dia árduo e o quero são para admirar-te novamente.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O magnífico Tripé

Apresento-lhes o tripé. E como pressuposto é necessário as suas três partes para que este funcione corretamente. Não seguindo regras, e nem precisando, estes não medem nem são semelhantes. Apenas estão ligados por uma mesma base, chamada vida. Isto para desempenhar a única coisa que necessito, estabilidade.
É incrível o que vou escrever e completamente aproveitável por alguns. É tão claro que chega a assustar-me. São exatamente três aqueles que me dominam e que me constituem. Ou que eu vim criando com o passar do tempo para sobreviver, sabe-se lá porque não se fundiram, talvez sejam como água e óleo. Incompatíveis.
O chamado tripé tem tudo que necessitamos, pode ser visto de vários ângulos e causar diferentes tipos de comportamentos olhados de qualquer um deles. Há de se explicar o porquê de tantos amores e adversos a este.

... Apresento-lhes: O tripé.

___________________________________________________




O Escritor






Dedilha sobre o teclado do computador O escritor. O culto de seus pensamentos gira em torno de nada menos que a ciência e lança sobre ti um olhar crítico aos seus movimentos. Dotado de mente sublime, frio, e incrivelmente perspicaz. Dá-lhe um pouco de motivação para acreditar. E lembre-se qualquer descuido é capaz de extraviar pontos. Dá-se a algum de seus dramalhões e entenda sua atividade social, ele é o primeiro peso da balança.
___________________________________________________





O Apreciador



De um outro modo e de quando em quando, O apreciador toma o que é dele por direito. Há um toque notável de amor e familiaridade em suas palavras. Como aliada carrega a felicidade em seus braços, pronto para vagar com ela até ser dado o sinal de mudança. O único dentre com estabilidade suficiente para manter-se só. Mas não o faria. Não neste mundo cão. O mundo não o merece tanto quanto eu.

___________________________________________________



A Incógnita





Por fim, O culpado. Aquele que dei o nome de Ceregato. Governado por sua insanidade tem o poder em mãos para determinar grandes façanhas. Nem um pouco compreendido, nem possivelmente compatível. Tem paixões, mas tem instintos. Considerado o peso sombrio, o que mais me encanta. Que me faz menos eu e mais você. Eu o odeio tanto quanto lhe necessito. E por isso torna-se minha maior incógnita.
É um ângulo errado de se ver, somente respeite seu caráter, use-o, não pense, apenas desista. Não o resista.

domingo, 14 de setembro de 2008

Logo déjà vu


Uma vez me disseram para esperar que tudo se endireitaria. Ora! Um soco na cara poderia muito bem ser minha resposta a estes. Como podem pedir paciência a um coração tão impaciente. O amor é algo tão assombroso que não posso guardar para mim. Assusta-nos muito mais viver com o medo ao nosso lado, mas eu o quero nos vãos de pensamentos insanos que guardo entre o meu inconsciente e a razão.
Lembra-te quando deitou à minha frente e fitou-me? É claro que não lembra. E não há de lembrar sabe-se lá até quando. Embora, jaz em minha mente como uma lembrança recente.
Naquela noite eram os teus olhos marejados que conduziam minhas vontades. A atração da noite era nada mais que o amor. Puro e desconcertante. Que misto maldito seria aquele? Eu não soube decifrar, e nem pretendo, apenas pude voar por uma noite, pude quebrar correntes, lançar-me nu ao mar sem me preocupar com o amanhã. Foi única. Será única.
Puxei-te pelas mãos para dançar. Sentia o frio rosar minha face enquanto o calor de teu corpo lavava minha alma. Foi por alguns segundos que meus dedos deslizaram sobre seus cabelos enquanto olhava-te com tanta admiração que tão somente o amor poderia descrever. Eu gostaria de passar dias ali deitado, deslizando sobre seu corpo, indo e vindo. Sem limites. Sem muito o que pensar, apenas fugindo de tudo isso aqui.

Tente fugir (Just I'm sorry)

É tão melancólico, mas nunca deixou de ser verdadeiro. Alguns fins de páginas, e as palavras que foram tão fortes invadiram minha cabeça a ponto de alagar meus olhos e colocar-me num mundo paralelo. Ao som de Coldplay foi que se intensificaram os pensamentos, as conclusões. Pude ver certos esforços que antigamente vinham como grande alegria, e que hoje me vêm como dores as quais me dilaceram ao tentar criar um objetivo, só para não desabar toda vez que me pergunto por que estar de pé. Maldito seja, e sempre será esse meu bloqueio.
Como pode dizer tanto sobre ti? Seriam todas essas histórias iguais? Eu imagino como foi para este, como será para aquele. Eu imagino como há de ser. Eu acredito que será diferente e não imaginam o quanto desejo estar enganado. Como anseio que ocorra como naquelas páginas. Como anseio por dois olhos prateados a me zelarem.
Como me dói fingir amores, como me incomoda esses pensamentos, como eu gostaria de torná-los reais. E sentir tal magia.

Um pouco de minhas lágrimas:

— Entretanto, veja o lado bom, amanhã o chocolate lhe será concedido, parece que só isso lhe faz feliz.
— Pare de mentir, sabe bem o que me faz feliz e isso não inclui apenas chocolate. Envolve tanto que apenas um abraço pode dizer tanto.
— Então abraça-me?
— Tenho medo de te perder.
— Bobagem, eu sempre estarei aqui.
— Eu sei.
— Então por que chora?
— Por não saber se eu estarei aqui contigo.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Les parece sin intensidad

02h32min.
Houve uma carta, houve, e não se sabe por que, medo.
Dessa vez não estava lá quem trocava os lençóis banhados de suor. E mesmo que estivesse nunca existira um abraço nesses meados de tempo. Voltou a dormir, ainda havia segurança. São as ordens que o levaram a isso, ou as conseqüências que nunca tardam. Pediu que lhe dessem um bom motivo para fazê-lo e lhe foi concedido. Ainda havia segurança. Sempre encaminhando-se à redundância, leve-o a pensar novamente, está quase... Para qualquer um dos lados.
Surpreendam-se com aquele que mesmo que involuntariamente sempre teve histórias a serem narradas, desde o inicio de sua vida, há cerca de dois anos atrás.
Afinal, quem era o idiota? A fúria ou o desamparo?
A porta se deu a uma janela de aproximadamente vinte centímetros quadrados. Como num zoológico pode sentir-se uma criança de nove anos. Completamente fraca e ridicularizada. Era a atração, não o atraído. Dá-me um bom motivo para não dissolver-me agora. Este é você.
Houve demonstrações falhas de salvação, e abraçou a todas elas. Armadilhas. Deliciosas armadilhas.
Presenciou a cenas não calculadas em seus últimos trabalhos. Inclusive de cabeças não esperadas. Culpa de uma mente fria e metódica que finge possuir.
Minha mente está cansada. Minha mente de apenas 15 anos está cansada, e me parece assombroso ter de lhes pedir essas coisas.
Dessa vez não me importarei, quero sentir-me limpo de novo. Quero dormir como quem espera que o sonho comece após o ritual, e não como de costume. Esperar pelo que anseio há tempos.

Mergulhe nas palavras ó desamparado.
Antes que tua face beije o chão.

domingo, 7 de setembro de 2008

Abraça-me


4:22


Não há sono. Um ranger de dentes misturava-se à música e lançava a sensação de dor, de melancolia. Não há interesse algum, besteira achar que era importante. Em relação aos outros possui virtudes complexas, e não há resposta se é benéfico. Aprender é necessário, mas nem sempre haverá um manual para isso.
Pára de chorar, você se corta tanto por dentro com isso, e me aflige ver-te nessa situação. Às vezes me assunta a incógnita existente em ti, o que vêem nisso e como lidar, lidar. Leva ainda essa fragilidade sem medida. Tolo. Abraça-me.

1000 palavras

___________________________________________________


Amargura em face, os olhos cintilavam como um lago, profundos e alagadiços. Ouvia-se o grito em seu interior, e este se misturara ao choro e ao desespero externos. Disse-lhe que mudaria com o tempo, e chorou mais um pouco. É tanta confusão, pobre garoto, levou anos para chegar ali e já duvida de qualquer longo caminho. Não foram ouvidas palavras algumas, o mundo girava quando houve movimentos, esgueirou-se e face a face pode ver outros olhos. Não foi tão ruim para uma primeira vez, e apesar dos soluços e lágrimas que o haviam desmascarado, pôde dizer um breve ‘muito obrigado’, seguido de um descanso num ombro tenso. O coração batia tão forte e a mão estava gelada. Que cena incrível! Não houve beijos nem hesitações, mas levou almas ao profundo êxtase do desconhecido. Era uma praça, estava molhada de chuva meio a um frio de rosar os mais deprimidos. As folhas delatavam o outono e a claridade a manhã. O choro não cessava e persuadiu outros ao mesmo. Eram dois, eram um só. Ali fora chegada a magia. Imagine-se enlouquecendo, agora abraça-me.

When you gave me cherries

Eu não precisei de explicações, eu nem precisei argumentar, não quis, não adiantaria nada. Agora, o vácuo e o próximo tombo, gentilmente abraçados com passividade. Deixo a razão varrer as estradas, junto a mim, sobre mim.
Ahh! O título. É tão encantador não é mesmo? Faz-me pensar numa imensidão de coisas, não fúteis, simples, que poderiam acontecer o tempo todo, mas que não acontecem, Deus sabe por que. Talvez por serem tão especiais para mim.
Por que ninguém se importa? Por que só olham de fora?
Porque eu não me abro, porque não valeria a pena, talvez.
É engraçado ouvir e sentir-se contente, e depois pensar no que quis o tempo todo, como me contentei, e como eu vou deixando se acomodarem as perspectivas.
Como me faltam palavras, como faltam dores, quanto eu guardo, quanto estou perturbado e tão pouco transparente. Eu não quero agir, não posso contra isso. Chegará o dia, não desisti disso, sempre há o dia.
Se pudesse pedir algo ao mundo não haveria muito que pensar, essas coisas são meticulosamente guardadas em mim.
Ahh! Eu chorarei tanto...



...Chorarei tanto quando
me der cerejas.

sábado, 6 de setembro de 2008

it's like future

É importante lembrar que nem sempre foi assim. Que já houve pessoas que se importassem, que havia o que me dissesse mais que essas paredes brancas.
Eu posso ver como num filme a cinética das luzes desses corredores em meus olhos, repassando aquilo que já foi e que, agora, apenas me rende breves sorrisos, ilusórios talvez.
É importante lembrar que já houve amores, que podia cantar com meus próprios pensamentos. Que o amor já me conteve.
O cansaço é triste, tão triste quanto o fim a que ele leva.
Abraça-me? Há quanto tempo não sinto isso? Destrói-me não me permitir, eu quero, mas é tarde. Não muito, mas não me sinto preparado. E agora? Critica-me, desde o simples até meu alto ego, essa estrada rege muitos caminhos e não há de demorar tanto. Pare de doer, é teu destino, procure abrigo em substitutos.

Que não fossem eles...

Vocês sabem? O que dizem os olhos? Que irá durar por muito mais tempo? Que sua ignorância mede ridiculamente. Que já houve felicidade. Sonhos.
Sei, por me conhecer, que preciso mudar, preciso fazer, conhecer e me comover.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Visión al azar





Dá-me tua mão? Ontem à noite sonhei contigo...



Sonhei em meio uma hora, confusão e problemas. Que ridículo pensar nisso. Se é companhia? Você já me fez pensar, é um bom começo. Me levou a escrever, já se torna vago. Não sei se encontro nesse ‘ti’ as explicações que me faltam, aquelas que não tenho a quem pedir.
Já me sinto inteiro só de pensar. Não importa se jogando, tenho forças para isso, mas sinto que ainda não as encontrei. Tem de ser espontâneo pra ti, para mim uma vitória merecida.

Dá-me tua mão? Ontem à noite sonhei contigo. E é muito esquisito sentir-se assim, do avesso. Não é desespero, apenas quero tornar real um pouco de pensamentos vazios.

's warrior

Tente não pensar, seja frio.
Imagina com que cara chegará hoje.
Com a mesma de sempre, não têm nada a ver com minha vida.
Pense em apenas uma resposta.
Porque eu quis.

___________________________________________________

Girou em torno da impaciência, da incoerência. Tentou render breves risos, mas chorava, mesmo que as palavras não houvessem tocado tão fundo. Culpa da intensidade que te fragiliza, bastou imaginar para entrar em paranóia.
Não adianta, não valerão de nada as ameaças nem o aumento de voz. Eu penso. Não como homem, mas analiso e sei criticar. Tenho meus motivos e futilidades. Sei que ainda me falta controle, mas este vem com o tempo, e seria tolice me culpar. ‘Irresponsabilizei’ atitudes, mas faz parte do que quero dizer com agir assim.

Between death and chocolate

É chegada a hora de demonstrar um pouco de minha afeição pelas cores, o que elas significam para mim e o que essas simbologias têm a dizer.
Dentre todas, logo, me vêm quatro à cabeça, me cativaram no decorrer de minha vida e acreditem, elas podem dizer tudo o que há em mim. É claro, do modo delas.

→ Minhas Normalidades:
O preto:chegamos ao quadro negro, meu nada e o infinito. De onde provêm minha maiores façanhas. Onde tudo começa e termina. O defino fundamental.
branco: o que resta para o equilíbrio, não há bem sem o mal, o nada sem o tudo, muito menos o infinito sem as estrelas. São sinônimos de minhas lágrimas, ironias... Pensamentos.

→ Minhas intensidades:
marrom: Esta é a que mais me agrada; lembra-me o chocolate, um dos meus maiores pecados, totalmente benéfico. Aliado. Dá-me a sensação de profundo prazer e intensidade às coisas encantadoras.
p.s.: já sabe como agradar-me.
vermelho: do outro lado do extremo, ele. Por mais exótico que pareça, o sangue me encanta; acredito até que deveria ser visto com outros olhos. Sem temer, o vermelho soa como a dor, o aprendizado, seus medos, suas experiências. Nossas loucuras.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Inversão sem coerência (looking for reciprocity)

Tudo lembra aquele dia, tudo lembra o hoje. Dá-me forças para encarar seus olhos, e soa muito prazeroso fazer isso, tanto que quando mergulho neles poderia viver ali o resto de minha vida, apenas te sentindo. Os vários momentos que são guardados realmente têm valor, mas nada paga o hoje, nada paga o êxtase do estar junto, do respirar... Do sentir.
E é com as pequenas coisas em ti que me recompensa a vida, o sorriso que mais me intimida, o olhar que arranca de mim tudo o que diz querer, o toque que me arrepia e me leva a acreditar em nós dois.
Como pude não acreditar no que diziam. Eu não quero, eu faço, é melhor, porque por ti as coisas mudam e me basta um sorriso, ou vários deles. Incrível o poder que nem mesmo você pode enxergar, capaz de me levar aos extremos. Sempre haverá dúvidas, questionamentos, incertezas, mas nada me faz pensar, eu ajo para ti, por ti, e, acima de tudo, por mim.
...Esto tan sólo me hace bien.

___________________________________________________


Quando você pára para pensar que está tudo errado, que as coisas nunca caíram do céu e não hão de cair. Quando você se vê no sofá afogando-se em chocolate e imagina que um dia baterá à sua porta aquela pessoa, e lhe dirá tudo o que quer ouvir, tudo o que você não pára de imaginar. Tudo que poderia ter dado certo.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

DISTURBIA

I’m going crazy now.

Sua mente anda perturbada. Você está sorrindo ao fingir chorar. Sente prazer na loucura ao mesmo tempo que estampa a dor no rosto. E assim como as pessoas forjam amores, você forja a vida. Trazendo trevas à luz você vigia seus sentidos apurados. Você dança e modifica a música. Então, sinta-se à vontade para controlar essa doença.
Sua mudança freqüente de expressões às vezes me assusta. Pedi que parasse de me controlar. Como se pudesse jogar limpo. E se seus fluxos de pensamentos mudarem, que seja para juntar-me a ti. É sempre esse maldito êxtase que me arrasta para dentro de mim mesmo e me consome.


Were in the land of wonder and I feel like a monster.

domingo, 31 de agosto de 2008

Desgringolando

Foi devido ao pouco reflexo de conseqüências exatas.
Sim. Errei!
Mas alguém vê o quão atormentado estou?
Eu gostaria de despejar em algumas cabeças um pouco do que passa em minha mente. Alguns dos pensamentos que me tomam quando fico entre mim e isso.
É evidente que ainda não surtei, mas para onde vão todos esses pensamentos?
Para lugar algum.
Eles permanecem aqui dentro.
Alguns chamam isso de rancor, eu chamo de única saída.
Eu gostaria só de não pensar, ao menos por enquanto. Mas é quase impossível seguir a si mesmo com tão pouca sabedoria. Com tanta dependência.
Apenas pare de bancar a teologicamente correta, ou seja lá como você define impor suas verdades. Assuma haver dois lados, mas acima de tudo, respeite isso. Ouça minhas palavras ou, ao menos, tente entender minhas repugnantes formas de fuga. Deixa de lado seu egocentrismo mascarado e tente crescer, e quando digo crescer, digo filosoficamente e não apenas como mais uma conseqüência da genética humana.
Você se limita demais a você mesma. E isso inclui seu manual, onde o segue apenas respeitando o que quer enxergar.
Francamente isso me esgota, me atormenta. E em virtude disso venho perdendo valores, e você não imagina o quanto isso me dói, principalmente quando a primeira acusação parte de quem calcula o erro e afeta meus planos como pessoa.
Chega a fazer-me sentir nojo de normalidades, chego a me questionar por que vir até aqui se você não se importa se faz ou não jus ao seu título. Por que continuar lutando por mim se nem mesmo a água é capaz de me tornar limpo novamente.
Quem dera eu enxergasse os problemas como você. Ser miserável assim como diz é muito mais fácil que ser medíocre em caráter.
É tão difícil encarar a claridade das coisas, a confusão existente em você. A injustiça em suas palavras.
Tira meu ar saber que não tenho por onde escapar. Me desespera olhar o passado, e me dá muito medo olhar para o futuro.
Só me restam incertezas.
E agora eu ainda espero, meu destino é tão previsível que embaça minha visão e me prepara para ser frio. Lidar com você é mais difícil do que eu sempre imaginei.
Guarde seus insultos para si mesma. Quando chegar a hora o jogo mudará. Tanto faz para qual lado.

sábado, 30 de agosto de 2008

Relativamente nada

Pára de pensar.
Pára de fazer o que eu ordeno.
Pára de olhar beleza em tudo.
Pára de ser pessimista.
Pára de cobiçar o que

poderia ser seu.
Pára de me enlouquecer.
Eu não sei como, mas pare.

___________________________________________________

Em um desses pores-do-sol involuntariamente procurei por respostas. Mentira, eu quis encontrar estética. Mas as soluções sempre vêm até mim.
Agravou a loucura.
Entrei em transe existencial, daqueles que você procura viver inconscientemente para não encontrar teorias malucas sobre si mesmo. Aquelas que você foge o tempo todo, mas que não tardam assim como a colheita final.
Eu quero não olhar para as coisas e tirar qualquer conclusão sobre. Eu quero não pensar tanto ao agir. Eu quero encontrar, e não precisar jogar como todos os dias.
Incrível a redundância dessas palavras, mas a tentativa de pôr isso para fora, muitas vezes, me desespera.
É mais difícil do que supõem.
Nunca é fácil realizar a única coisa que peço.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

My mind always working

É engraçado dizer que levei anos até chegar aqui. A impressão de longitude que essa palavra tem às vezes é ridícula.
As pessoas entendem o que querem, ou pior, entendem o que lhes passam.
Confuso? Nada soa literal. Nada é levado ao pé da letra.
Dizem que o mundo é dos maiores. Num mundo bruto talvez. Outros dizem que é dos espertos.
Espertos o bastante?

Afinal o mundo é de quem?
Quem determina essa cadeia alimentar maluca?

Não sou eu quem me faz questionar sobre essas coisas. É a força familiar que me leva a essa loucura. Mais engraçado ainda que a força das palavras é a do amor. Definitivamente digna de risos.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

I discovered you

Um toque de loucura em meio toda essa simbologia, mas a reciprocidade é incrível, acredito, até, que renderia bons pensamentos.
Dessa vez, o maquinário junto aos seus outros regulamentos sentiu-se decifrado. O uso de algumas palavras sempre pôs dúvidas nessa cabeça, e com a maturidade nasce o poder de desvendá-las.
Sempre me leva à infância, às coisas involuntárias que cedo ou tarde acabava fazendo, lembra-me quão louco sou, e o quão divertido é isso.
Dá-me o poder de opinião, de argumento, e de personalidade. Parem de acusá-la e a unam à inteligência. Mesmo que haja sofrimento, sempre há os benefícios.

‘... I discovered me’.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

L'sBC (...)


Irrita-me em ti, irrita-me nos outros, o modo com que dizem, escrevem pensamentos, verdadeiros ou hipócritas, sem ao menos manipulá-los corretamente. O fato de não estar a par do que acontece à minha volta, em algumas cabeças, me põe louco.
Extasiado, já não sei nem por onde começar a governar. Obter controle próprio talvez seja o melhor início.
Logo, todos vocês estarão enganados, ou não, nem mesmo eu posso afirmar coisas como essa. Vivo sendo um mistério até para mim mesmo, e espero que continue como esse para os charlatões em progresso. Há uma exceção que me assusta. Que geralmente me derruba, e que provavelmente estará por perto, assim, como as fraquezas hão de estar.
Tornar-me-hei profeta, lavarei alguns livros e vestirei belas camisas, e não me surpreenderei com os resultados. Afinal, o poder sempre esteve aqui, apesar de acompanhar apenas os dotados de segunda visão.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Time goes by so slowly

Eu quero que chova! Não quero sentir a chuva, apenas ouvi-la. Quero buscar pensamentos gravados enquanto essa molha a janela da sala. Uma vez que olho por ela, vejo desespero. As pessoas correm sem precisar de sinais e com a chuva seus sentimentos se dilatam. Param de buscá-la, embora esqueçam de sua essencialidade.
Me disperso, aquela janela digital anda me entretendo mais que as outras, embora uma expresse pensamentos alheios que me comovem muitas vezes, as outras mostram a mim mesmo, como espelhos pacíficos, e isso muitas vezes modifica-me muito mais.
A trilha sonora dessa vez é escolhida de acordo com o humor, provavelmente estarei dançando quando a porta se abrir, não quero que seja como nos contos, quero que lembre este século; me divertir enquanto me enfio no pior buraco de minha vida faz parte dessa história.
___________________________________________________

'Eu poderia citar alguns defeitos, alguns erros, algumas vontades, mas nada é tão gratificante quanto se bastar. E ainda que faltem alguns passos até essa riqueza, a vida está apenas começando. E seria um erro continuar seguindo minha teoria da morte aos trinta.'

domingo, 17 de agosto de 2008

Um teste, uma psicologia.

Você vai fundo nas coisas que quer, sabe identificar seus objetivos e conciliar suas metas, porém é quieto, calmo e cauteloso. Todos que te conhecem o acham interessante e não se cansam de elogiar seu ar misterioso, já que, por nada neste mundo, mostra seu verdadeiro eu logo de cara. Sabe ser um bom ouvinte.
Não acredita que ‘pólos opostos’ se atraem , quando isto é em relação ao amor, e que, só vai sossegar quando encontrar a sua ‘alma gêmea’, a pessoa que tenha os mesmos ideais seus. Nada mais justo. Só que é bom olhar um pouco mais à sua volta, porque de repente a pessoa perfeita para você pode ser alguém que normalmente você não olharia duas vezes. Você não vê a hora de encontrar a pessoa certa, ou estando com alguém não tem problemas em se envolver.
Tem garra e uma vontade ilimitada de aprender tudo o que puder e que vai atrás e luta por seus objetivos. Realista sobre seu próprio futuro e que tem os pés firmemente plantados no chão.
Tem medo de falhar e por isso, desiste de tudo, sem ao menos ter tentado.
Você prova ser maduro, honesto, sensível e dono de uma inteligência privilegiada. Não é à toa que todos confiam em você de olhos fechados.

sábado, 16 de agosto de 2008

Compactada ( ainda não tenho forças)

Eu venho imaginando como dizer isso há anos. E acredito que não conseguirei se não por meio desta. Comecemos pelo início e, então, entenderão quão complexo foi enquanto fingiam estar preocupados.
Desde muito cedo, em meio a tantos descasos, fui criando personalidade, opiniões, e nem sempre pude contar com vozes de fora. As cobranças puseram um ponto de interrogação em minha mente, que amadureceu, e quis buscar por respostas.
Eu tive de viver em meio às turbulências sem ser notado, sem sentir que eu estava sendo prejudicado também. Sem alguém para abrir alguns olhos, e dizer: ‘hei, você é mais que você agora’.

Algumas palavras:
Inconseqüência, egoísmo, ignorância.


Eu nunca quis me gabar, mas boa parte de mim fui eu mesmo que criei, talvez, baseado em amor que eu soube enxergar e dar valor. Não desprezo tudo que fizeram, nem quero citar erros ou acertos.

O fato é que nem tudo é você.

Ambigüidade



Só mais um pouco, é sempre só mais um pouco. É claro que não Hugo, ontem foi dia ‘não’, rs. Pára de pensar nisso. Incrível como gosto de debates, talvez seja meu prazer em persuadir os outros. Puxa! Que nervoso, eu nem falei como deveria ter dito. Escreverei alguns pensamentos. Que mocinha simpática. Esse mundo deve estar contra mim. Hum, melhor andar. Momento de voracidade. Que encantador, dessa forma me ganham fácil. Lá vai a velha história do feitiço. E mais uma vez, expectativas. Na quarta série era tão mais fácil. Ilusão de ótica provavelmente. Eu poderia transcrever uma dessas. Mas em que parte do filme eu apaguei mesmo? Um café com leite enganador.



Alguns dados d'Esses pensamentos:
1. Complexos
2. Simples
3. Recíprocos

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Extritamente inabalável

Caminhada, alguns exercícios, um dia quase tão gelado quanto as noites sulinas.
As ruas nunca parecem tão longas quando tenta-se fugir de si mesmo. E quando não se encontra uma saída, variadas posições de fugas tornam-se cada vez mais viáveis.
Um sonho, uma personalidade, uma vida.
Quando é que pára e deixa de buscar o futuro? Deveria este confiar em algo mais? Estaria errando em fazer com suas próprias mãos?
Meio a tantos questionamentos, leva ao máximo sua vida na esportiva. E enquanto me rouba uma risada, maquino como chegar até você...

Just my lucky


Inconsciência, atitudes impensadas e um grande resultado em paciência. Já faz alguns dias que venho fazendo o que a meu ver seria o correto, e venho me queixar das coisas nem sempre darem certo. Venho, também, agradecer a mim mesmo pela compreensão e persistência em não desistir. Embora algumas coisas me tirem do sério, há umas belezas são bernardenses que me levam a desviar pensamentos impróprios para meu bem estar.
Minha futilidade vem aumentando com o tempo, a distância parece uma terapia e estar ocupado com um narcisismo interior me faz não ligar com ‘o redor’.
Entre vícios, obrigações e dispersadas estou indo, e de passo em passo, criando mudanças.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Outono fora de época


Outra noite, em seguida, outros pensamentos, ainda que, com intervalos duradouros dando-lhe controle total sobre o desconhecido. Nasceu de uma manhã de atitudes quase impensadas, movidas apenas pela coerência da vida.
Sentiu falta do acolhimento de uma natureza imaginária quando a luz conflitou suas trajetórias inconscientes, e ofereceu-o ao dia. Notou, então, sua devoção à terapia cotidiana, e parou para notá-la ao transcrever esses vultos num papel em plena cinética de um ônibus. Quando o último grão caiu, despertou uma multidão alvoroçada (ainda que esta não tenha diferenciado as coisas). Encantou-se com as árvores secas, elas tinham muito o que lhe dizer, sentiu, também, saudade do frio que evitou sua nobreza nesses últimos tempos.
Preocupado demais com suas futilidades conseguiu, enfim, parar de pensar, e tal ato trouxe-lhe a calmaria desejada. Ainda que fraco para expressar o que realmente é, segue vivendo num universo paralelo a este e nada é suficientemente forte para feri-lo.

Sente-se num vão entre ele e o que o move a ser o suposto ‘ele’...

sábado, 9 de agosto de 2008

Tempo, tempo, mano velho!

Eu sempre imagino que meu equilíbrio está aqui, besteira, o que o faz é a falta do que pensar ou, talvez, a falta de tempo para isso. Nesse longo tempo vago cai em mim mesmo e me vi sem controle próprio, é mais difícil do que pensei que fosse possui-lo, e buscarei mais disso nos próximos dias.
Encontrei refúgio em letras pensadas por outras cabeças, viver em outro mundo me colocou ocupado o bastante para ‘o pensar’. E estou, enfim, de volta à rotina, logicamente, sinto-me grato ao tempo pela terapia.
Um pouco de responsabilidades exige dez por cento desta em prazeres, e, ainda, que não gaste essa imensidão de tempo para isso, reconheço sua importância.
Hora de buscar pensamentos e, logo, repassá-los com um redundante toque de Ceregato. Meio aos ódios, melancolias e exageros...

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Palavras e um pouco de neurose

É engraçado como forjo ter chegado ao meu limite, alguns dias longe de mim me fariam muito bem, embora, ache que esse dom tão raro foi dado a alguém não tão fácil assim de encontrar. Pareço ter voltado a mim e, enfim, buscarei alguma ajuda de fora. Os meus bens, meus prazeres estão, agora, todos indefinidos. Sim, eu quero, e ao mesmo tempo não quero, a verdade é que, tudo começa errado, eu sempre olho para o lado errado, sempre me encanto pelas coisas erradas. Afinal, viver é isso? Dar um baile na vida e fingir estar tudo bem? Pode-lhes parecer o bastante, mas para mim parece o apocalipse, vem acontecendo dentro de mim, e me dá a leve impressão de estar acompanhado pela loucura. Gostaria de não pensar por alguns dias, gostaria de acertar Deus na boca por tudo ser tão torto, gostaria de mudar, e ser menos egocêntrico.
Cai, não foi dos piores baques, mas foi o que me deixou mais próximo de mim. Parece assustador, não é mesmo?


‘Aprenda a enfrentar as dificuldades. Vivemos em um mundo confuso e caótico, e ele nunca é a coisa que você espera. É normal sentir medo, mas você não pode permitir que seus medos te transformem numa pessoa desprezível...’

(In the land of women – Jonathan Kasdan)

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Capítulo 12

Ando sentindo-me um solitário calado, daqueles que não ligam muito para o que há de acontecer em seus próximos momentos de sentimentalismo, a verdade é que, de forma inexplicável, os sentimentos se organizam dentro de ti. Eles têm como objetivo te preparar para o que sua consciência idealizou como perspectivas de futuro. Eles se adequam de acordo com o que te parece dor, e fogem ao máximo disso. E trazendo reciprocidade à tese, te aproximam às sensações de prazer, se elas te iludem ou não? Pergunte à sua cabeça, antes que ela caia nos braços de uma paixão. E como esta poderia ser medida? Virtude ou fraqueza? Ao meu ver – a segunda opção. Ainda que estavelmente sustentado por minhas próprias pernas, sinto a falta dela, tanto dentro de mim, como vinda de fora.

(um nerd - 23:08, quarta-feira, rs)

domingo, 20 de julho de 2008

Además, que sea bienvenido!


Basta! Que não seja no quarto, será no quinto, o dia já não importa, o que me faz levantar é a impaciência de ficar chorando aos cantos enquanto o mundo me engole e o tempo não pára.
Eu tô gay, bem gay, e isso não é legal. Ainda que explodindo tensões de forma, digamos, engraçada no blog, estar melancólico cansa, e muito.
Vejam só minhas últimas palavras, isso aqui mais parece uma coletânea do Charlie Brown Jr. que minha mente. Chega de botar impressionismo e ‘sensacionalizar’ um artigo assinado de meus sentimentos anigmáticos.
I feel all right now ... just music it, baby!

sábado, 19 de julho de 2008

Um quarto dia falho


‘A vida é uma só. O que a faz boa ou ruim, melhor ou pior, é a maneira que temos de vê-la, e para isso, todos temos nosso campo de visão. Este será cuidado por você, o que quer que entre, e altere seu humor, estará diretamente ligado à sua janela. ’

Tantas dúvidas, tantos desejos. Uma vez que existam as expectativas, apenas o mais forte dos vilões pode as destruir; vezes, este citado somos nós mesmos.
Levei tempo para encontrar em mim uma força que me trouxe segurança, uma vez que me via totalmente desprovido desta. Entreguei-me de alma à ternura dela e, então, me deparei frente a um egocentrismo que havia sido criado devido à auto-suficiência que acreditei possuir.
Vence hoje este estado espiritual medonho, onde medito em mim algo desconhecido.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

I won't be the one to disappoint you

Tão cheios de pressentimentos, cobertos por sensibilidades cordiais. Eu acreditava em tal característica, e me culpava por não tê-la; me condenei sangue-frio por ouvir palavras vazias. E onde estava o dom pronunciado por estes quando meu silêncio chegou?
Já não é a noite que me toma, nem o frio que me faz pensar; eu devo ter caído por ter aberto demais minhas portas, e sem ao menos notar que estava frágil, subestimei meus medos.
Entreguei-me demais ao ilusionismo mundano, me estereotipei forte demais para estar dependente; tolice, o passado sempre bate à minha porta e mostra-me quantas vezes for preciso que sou imperfeito.
Calei-me das risadas sem fundo ao ver o lado que nada me encanta das estrelas; elas me fizeram, mas não se esqueceram de presentear ao tempo o poder de me ensinar.

‘Saberás voar mais baixo ao sentir o tamanho da queda...’

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Y todo se ha cambiado

Às sete da manhã e funcionou como um pontapé estupendo, senti-me como um inseto em pleno processo de muda; é hora de crescer e jogar parte de mim na cara de quem me vê mal (se é que estes existem).
A sensação de superação me invadiu como uma corrente de boas vibrações, sentir-se capaz por algo tão bobo é incrível. Já ia me sentindo um chato de Nike quando o sol fez um ótimo trabalho.
Sinto como se fosse invadido pelo pouco de mim que havia sido distanciado; e noto que a única chance que tenho de não cair, é estar sempre acompanhado por mim mesmo.
Well, let’s go (again) to the party.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

I never was ready to it


Eu queria descobrir que possuo algum distúrbio mental, ao menos saberia que seria curável. Eu caminho numa estrada mais equivocada que minhas palavras impensadas. E a instabilidade me derrubou de novo, deixando-me tão insignificante que resta-me apenas escrever e dormir. Talvez isso passe pela manhã, e vou parecer tão bem quanto minhas profanas prosas futuras.
De fato quando pensei numa das mais falhas faces de minha vida, ainda que de uma forma bem peculiar, entretanto, estive correto o tempo todo. Não são estas as pessoas, não são esses os sorrisos, a verdade é que mal sei distinguir como deveriam ser; o que realmente busco nas pessoas. Queria parar de sorrir e fingir que está tudo bem, queria jogar para o alto o que não me traz a mínima diferença, e que eu forjo, engano, a mim mesmo e esses à minha volta.
Eu detesto não saber o que se passa pela mente humana, eu odeio permanecer nessa maldita incerteza, e ter que mudar vontades para parecer mais sóbrio. Eu estou lutando para fazer o que deveria ser espontâneo.
Sentir-me esse completo hipócrita agora não passa de uma grande conseqüência de um passado fútil, eu fui tão falso, tão burro, que mal sei por onde recomeçar, e que tente mudar esses pensamentos aquele que me fez olhar em seus olhos.
Eu já ganhei um belo prêmio, mas é tão recoberto por mentiras, que me recuso a sentir-me vangloriado.
Eu estive construindo uma vida, buscando fatores impróprios numa tentativa de não me sentir só, e é isso que eu sou? Um solitário, vivendo uma mentira, aparentemente banhado por fortalezas interiores.
Se a vida é formada por nossas escolhas, resta-me uma única palavra, FUDEU.

Possessive Human Mind


Eu gostaria de não mostrar fraquezas, eu só não gostaria como o faço; é extremamente notável o quão estou bem, logo, estas palavras não trarão efeitos nocivos à minha imagem, meu sorriso te contornará, minhas palavras, meu tom de voz, meus assuntos, meus conselhos, meus meios...
Basta que caia a noite, e sinto falta de parte dessa fortaleza, aquela que tanto critico, aquela que de forma passiva fujo, e finjo esperar pacientemente, até que o dia chegue ao fim.
Minha imaginação cria situações diversas, mostra-me o outro lado, um lado de felicidades, companheirismo, em que reinam as coincidências, e que me encanta do modo mais intenso possível.
Não que isso destrua tudo o que venho construindo há tempos, apenas acabo de desvendar parte da vida, uma parte que vezes independe de mim.
Me lembrou de pensar no longo caminho que há, que já não preciso ser notado pelo mundo, me lembrou que posso cair, e me faz pensar em quem estará lá quando isso acontecer.
E quando esses pensamentos me atingem as coisas tomam proporções diferentes, ficam distorcidas, e como se fosse um vírus começo a enxergar meus pontos fracos, o quão pequeno eu sou, e como a vida é mais complexa que uma única mente humana, esta tão fraca que pode cair em meio aos seus delírios e desencadear numa loucura sem fundo.
E nesse grito, talvez tenha exposto a maior de minhas dependências, o que não interfere em alguns milhões de vidas. Eu penso que faço sensacionalismo disso para então assegurar-me de que estou bem, reciprocamente bem.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Do you want to...?

Eu quero que isso aconteça mais vezes, chegar à perfeição independente de tudo, quero sentir-me dono do mundo, dono de mim, ao mesmo tempo livre, ao mesmo tempo forte.
Eu quero ir aos mais profundos pensamentos, buscar por um pouco mais de mim, eu quero ir buscar mais de você; eu quero sentir sua aura atravessar meu juízo, e quero não acreditar naquele momento.
Eu quero sentir a música pulsando junto às minhas veias e me levando a acreditar na noite, sentir-me leve ao ligar-me aos meus desejos. São as vozes que mais me agradam, os sorrisos que mais me encantam que me fazem assim.
Eu quero uma manhã clara e fria, me esquentar com qualquer café, enquanto tento controlar a pigmentação vermelha de minhas bochechas.
Eu quero... não importa o que aconteça ao meu redor.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Dramalhão, por Hugo Ceregato


Chego à conclusão de que preciso de algo que contenha teor de álcool maior do que há num copo de café. Estou começando a perder o controle e isso não é legal. As coisas à minha volta parecem cada vez mais distorcidas, e fazer planos não é o bastante.
Mas também viver de tal forma me abriu portas para enxergar uma variedade de coisas, como por exemplo, o carnivorismo de Ana Maria Braga, o orgasmo que aquela criatura tem ao degustar um mero pedaço de carne temperada com tomilho; ou também poderíamos citar a sensualidade do cantor Ne-yo, principalmente, a habilidade que ele tem em entortar a boca para o lado oposto de seu chapéu. Notei também uma bobagem, minha aptidão para ser sarcástico ao assistir Tv, rs.
É de madrugada que me encontro normalmente sem chão, parece que assistir a todos aqueles seriados me faz pensar no que me faz falta, mas que estou ocupado demais para pensar. E consequentemente vem me dando credibilidade como pessoa. Mas ainda não fugi de ser um garoto neurótico como parte da população. Não durmo devido, talvez, a minha enorme vontade de viver.
Minha vida é exatamente um ciclo, ela é repassada todos os dias da mesma forma, as mesmas pessoas, as mesmas conversas, os mesmos sorrisos, enfim, e não me sinto cansado de tudo isso, ao contrário, eu quero mais, um guerreiro luta por seus ideais, e por seu amores.
Logo as férias serão passado e, retomarei o cotidiano normal, dando-me mais tranqüilidade e ocupando essa mentezinha com o chamam de futuro. O rancor ainda não passou, mas Yoga e meu espírito hippie não deixam a desejar.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Per(de)sistência.

Nunca pensei que poderia me descobrir tão segmentado e recíproco a mim mesmo, eu sinto que me desvendo a cada segundo e, o que pode ser pior, é que não há uma solução em ser humano. Eu poderia culpar qualquer coisa, mas já não consigo fugir de mim mesmo, sei o que quero, e o que quero nunca é fácil.
Paciência, eu nunca a escolhi como inimiga, aliás não havia de ser se soubesse controlar-me, tamanha ignorância dizer que sou hábil pra isso, talvez seja esse um dos meus maiores erros.
Sou um amontoado de características, algumas delas podres e afavelmente apoiadas por mim, mas há aquelas as quais encantam aqueles à minha volta. E levando isso em conta, me coloco dentre os que acreditam em destino.
Me senti um fajuto guerreiro ao ouvir tais palavras, mas logo me dei conta de que não estava jogando sujo, nem com eles, e muito menos comigo, o mundo é dos sábios, e meus misticismos justificam-me.
E à noite que me levanto, me satirizo, me acolho ou me destruo. Meu temperamento gira em torno da impaciência de me sentir só, de carregar uma força sem fundo, de dramatizar em textos o que escondo de todos, de sentir o que sinto sem a menor vontade de que fosse assim.
Deixei de tentar me governar, o que sou basta para o mundo, o mundo basta pra mim, tudo já foi escrito, e não tenho poder pra mudar.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

It's just beginning (for me and you)


Extremamente engraçado como lidam com seus sentimentos, eu definitivamente não nasci pra isso; a forma como forjam amores é incompreensível. A vida é mesmo esse jogo de mentiras e excitações?
Entregam de bandeja suas essências e correm para os braços da covardia, exatamente, ela os acolhe, mas tudo tem seu preço, o que dirão sobre seus valores quando a velhice chegar? Entrarão em conformismo, e dirão que tiveram uma infância inarrável.
É provável que não enxerguem a punição, as responsabilidades cobrirão suas vontades e se refugiarão nas lembranças. Há sentido nisso? Se águas passadas não movem moinhos, por que há de modificar vidas?
Também não quero bancar o vidente, pequeno demais para decifrar a mente alheia. O tempo ainda corre, o tarde demais é tão vago quanto essas palavras.
E vejo quão fraco sou, o maior homem pode ser o que possui as maiores virtudes, mas este nunca será forte o bastante para este mundo cão. SURRENDER YOU TOO.

sábado, 28 de junho de 2008

Luta de egos


Veja quanto instinto desperdiçado, você ainda supõe que seu potencial pode ser domesticado entre essas quatro paredes. Literalmente, meu lado não basta para tuas fraquezas ajuizadas. Dei-lhe um porre de egocentrismo em meio à sua beleza, e apenas deixei-lhe o caminho mais próspero; e revogaste de novo uma estrada de tremenda excitação. Aquela maldita insegurança sempre está para me atrapalhar. Ainda assim, chega à tarde, venho lhe oferecer novamente o esplêndido cálice que todos buscam. E recusas por mais uma de suas características tolas. E passa-se o tempo. Deste abertura a tantos outros, imagino como se sente sendo alvo a estes invasores, não irei bajulá-lo, sabe que não precisa disso, quem te preza que o mostre. Vou lhe cobrir de gratidão pessoal, sentirás seu sorriso amedrontado quando ferirem o que mais esconde, vai sentir como numa história Hollywoodiana, onde o seu público há de aplaudir quando chegar o tão citado final feliz. Ahh! Já vou lhe cobrar a displicência. Como pôde abandonar a cláusula assim sem mais delongas. Induzir-te-hei a recuperar o tempo perdido em diversões banais. E ainda considera-se ótimo futurista. Mas não leve isso tão a sério; veja teus amigos, levam a vida a mil por hora , enquanto se preocupa com isso, por acaso lhe disseram que juventude não é passageira? Se me ouvisse não se sentiria entediado. Agora vá deitar, sente-se assim pois mal dá atenção à sua vida, está sempre lutando consigo mesmo que precisa esvaecer de tudo isso, amanhã se sentirá como novo, e então, poderá decidir o que fazer dessa coisa que tanto dá valor, desprezando ser a pior inimiga da felicidade.

domingo, 22 de junho de 2008

Cama, chocolate, e ação!


Tem o beijo mais erótico e quente. Primeiro envolve a pessoa em sua magia, mistério e romantismo, depois dá o bote. A sensualidade é marca registrada em seus beijos. São tão intensos nas relações sexuais que sempre têm uma conotação erótica no contato com as pessoas. Sexo é algo que ele gosta, e como. Parece que sempre vê o mundo com uma coloração sexual. Mas não pense que ele é do tipo que leva qualquer um para cama. São muito seletivos e preferem ficar sozinhos a transar com qualquer pessoa. Escorpianos procuram um parceiro/a que os compreenda e tenham coragem de viver um relacionamento intenso. Essa ligação com o sexo e a paixão pode ser benéfica ou destrutiva. Se mal administrada, o desejo e a necessidade por afeição podem aprisionar o escorpiano em uma eterna busca pela satisfação e realização de seus desejos.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

It looks like a movie

Prazer, Hugo Ceregato, e apesar da carinha de mais velho tenho só 15 anos. (kkkkkkkk)

Acordar hoje foi uma experiência incrivelmente levanta ego, primeiro por conhecer meu potencial sedutor que estava escondido nessa pequena fresta entre a timidez e meu instinto masculino.
Eu definitivamente preciso de tempo hábil para agir de acordo com o que idealizo, e a cada instante que me sinto menos santo, sinto-me mais privilegiado pela vida.
Quando um sábio disse que ‘os opostos se atraem’ ele realmente sabia o que estava dizendo, e qualquer um que o contrarie, ignorante é.
Minha expansão lexical usada nos textos deixa-me a imagem de alguém totalmente previsível ao meu ver, e acredito que seja exatamente isso o que acontece, apesar dos outros acreditarem numa complexidade fechada não existente.
Eu poderia tornar minha vida um livrinho de meros ditados populares, ela é tão tradicional e compreensível que acho que preciso explorar toda essa grandeza que posso sentir, mas não ver.
A maior das sensações torna predominante a necessidade de estar interagindo comigo o tempo todo, e é estranho, pois começa pelas mãos e preenche campos desprovidos de racionalidade, rs.
E foi graças à essa contagem regressiva (compulsiva) que entrei em clima de reveillon.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Cultura peculiar


Canso-me de tudo! Tanto fisicamente, espiritualmente, mentalmente, e vários outros ‘mentes’ que mal posso decifrar nesse vão maldito de sensação nenhuma.
Entender o que se passa por mim está cada vez mais árduo, principalmente quando as coisas à minha volta não causam mais impacto, é como se o vento fizesse parte do meu ciclo emocional, e basta ele soprar para sentir ‘nada’ mais uma vez.
E nesse meu caminho desconhecido levarei comigo uma bússola quebrada, ela me dará a ilusão de um caminho certo, enquanto estarei vagando até que a vida encaixe mais uma peça desse quebra-cabeça, e assim, seguirei literalmente uma tática milenar.
Mas também levarei comigo um dicionário, e nele acompanharei as palavras que param e voltam a fazer sentido em breves instantes de caminhada.
O maquinário que agora se fechou voluntariamente, sem ao menos ter permissão ou mandante. Talvez seja melhor assim. É como dormir, e acordar disposto para mais algum tempo de lutas, vergonhas e evoluções. E não me culparei por covardia alguma, buscando ajuda em mim torno-me eu mesmo o maior número de vezes possíveis, e sem destilar fraqueza.
Abrir a oitava porta parece mais difícil que aparentou ser em minha infância. Ninguém se livra de costumes e tolices do mesmo modo que se livram de máscaras.
É muito mais difícil ser você mesmo, com pessoas ao seu redor, e é ainda mais difícil saber a quem julgar em meio a tantas vidas. Então por que julgas ao teu próximo como se fosse o travesseiro de tal?
O mundo pode ser do tamanho de uma uva se quisermos, pode oscilar de tamanho de acordo com suas fraquezas, futilidades, e falta de atenção.
Viver é mais que deixar o tempo passar e sentir brisas de felicidade incríveis, é como escrever um livro, o qual todos lerão, e este, te lembrará após ir de encontro à editora.