domingo, 12 de junho de 2011

COMER REZAR AMAR

Fui atingido como que por um raio. E quero digerir a dor de não amar.


Eu busco incansavelmente encontrar a minha palavra. Talvez me culpe por pensar demais, talvez me culpe também por abrir portas a sentimentos tão negativos, os quais sei que fazem parte de mim. Talvez devesse me culpar por aceitá-los de maneira tão inerte, talvez devesse lutar mais.

Sei também que meu caminho é repleto de luz, Deus reside dentro de mim, assim como eu resido, e quero engrandecer-me junto a ele, tornar-me um só. Quero pertencer ao universo e amar o próximo como se não fizesse parte desse mundo perverso que, ingenuamente, nos parece inócuo à alma. Eu quero fazer mais parte de mim.

Sentir-me desprender de todas essas convenções criadas por qualquer que seja a cultura. Desejo ser flutuante e apenas amar. Viver o não material, viajar a mente, criar equilíbrio.

Eu sinto tanta, tanta sede de viver... e meu espírito clama por mudanças.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

DIVERSITY (Show the world your true colors)

Eu busco entender o porquê das guerras em mantos brancos, o porquê de pregar o amor de forma a causar a dor. Busco entender que se, assim como afora, não vemos flores nem cores comparando-se a uma instância do que é ser correto, por que deveria eu manchar minha face de sangue.

E falam do ser racional como se dominassem toda a política do correto. Pregam a grande verdade, mas, racionais, não são capazes de contestarem suas próprias injustiças ou prepotências. Sendo que, onde, hoje, levantam palavras, um dia levantaram espadas. Sua violência propaga atualmente o psicológico, terra sem dono, onde se vê o mais forte vencer.

E se o bem sempre triunfa, por que perdem tantas batalhas? E se o bem sempre triunfa, por que são eles a condenar o outro, a limitar e criticá-lo. São eles mais fortes para calar. São eles mais fortes para impor. São eles mais fortes para propagar a sua inglória verdade. E, se não pensa ao viver, não deixa pensar, em nome do divino ou dos bons costumes. Como fazem e fizeram com os negros, os judeus, as mulheres, os homossexuais, os jovens, os obesos, idosos, orientais, pobres, deficientes....


E, se são diferentes, por que insistem em cobrar respeito?

Se originados diferentes, por que insistem em buscar o ideal divino, civilizado ou qualquer outro termo hipócrita para nivelar a nação a mais uma busca inútil do bem maior, quando o próprio universo se incumbiu de pluralizar a vida.

Seja na música ou na cor, na alegria ou na dor. Não importa se grande ou pequeno, ele é livre para voar. Seja qual for sua crença, se vossa senhoria é realeza. Não é senhor do tempo para podar. Vai e gasta teu grande dom, que te diferencia das outras criaturas da terra, busca personalidade e satisfação, sem flagelar o outro ou limitar a complexidade da vida a paredes mal erguidas.

Diversidade foi apenas um nome dado à nova Ordem Mundial, onde não importa se discípulo, militar ou careca acéfalo, hoje pisará para amanhã por ela ser arrastado.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Narciso

É esse tipo de amor que começa puro e termina culposo. Que começa pela pele e termina na mente. É esse tipo de amor que me funde em apenas um homem e faz-me encontrar em uma só instância, dando-me uma visão absoluta de me bastar.
É esse tipo de toque que quero apreciar, sem culpa. É essa mesma respiração que quero sentir roubar meu juízo e tirar-me a sanidade. É essa mesma música que quero ouvir se misturar aos seus gemidos e ofegantes respirações, enquanto a cama seca o nosso suor.
Pois foi nessa psicose que encontrei o prazer. Nessa mesma psicose que te trago ao desejo, e se lembra, como se existisse, dos toques e refrões. Das palavras suadas e do beijo perdido.
Trouxe o corpo quente e a mente vazia, trouxe palavras sussurradas e movimentos suaves. Trouxe a chuva opaca a lavar a alma. E nem mesmo quero escrever, pois assim vulgarizo. Mas é mais uma foto que guardo no baú, esperando o corpo e alma para transformar em lembrança.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Wanna make love to Jesus



Oh, Christ, make me believe in you. 
Make me that man I always wanted to. 
'Cuz I'm not even close of being something perfect. 

You know, I have all the issues, 
and I know people will cry, 
and I know people will be hurt. 
But You gave me that brain, which brought down the rain.

Oh Christ, turn me into something I'll never regret.
'Cuz when I look at the mirror, 
my face seems like no one else can touch it. 
Make me dream that dream you do, 
but don't take away the gift you gave me. 

Oh Christ...
Where are you when I yell?
Where is your blood, if I'm going to hell?

God, please, forgive me when I say...
you never listen to my prayer. 
I know I have all the sins, but God... 

Wanna love you till I'm clean.