sábado, 25 de dezembro de 2010

Quando tenho tempo, eu penso...

Vontade de cair na grama, porque meus pés não me sustentam mais. Chorar, pois eu não me tenho assistido sóbrio. Entram noites, saem dias, e minha cabeça ocupada não pensa, para não estimular os olhos. E eu pergunto “Qual é meu nome?”, “Qual é meu nome?”.
Nada parece mais o que costumava ser e me sinto com uma caixa de Pandora em mãos, completamente assustado quanto aos meus fantasmas, completamente inseguro quanto ao futuro. E pessoas insistem em gritar suas dores, em cobrar suas lembranças, e, embora errado, não quero olhar nos olhos, pois nem mesmo sei o que se passa pelos meus. Não importa se lobo, ou monstro, ou humano, sozinho, sempre sozinho, só importa pensar... e por isso cansaço, físico, mental... pois gostaria que o mundo caísse, às ruínas, para não sentir-me só, ao menos no fim de um dia de inseguranças... onde eu pudesse sentir que tudo vai ficar bem, sem ter de me segurar em frases de filmes, sem ter de trabalhar a imaginação para não acreditar que tudo é tão ruim.
Então caiu a lágrima, e eu paro de escrever. Porque não são todos que podem se dar ao luxo de pensar. Não são todos que podem chorar tranqüilos, pois seus medos são pequenos.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Longa vida e reflexão

Não-usual seria a palavra, tão bela a sensação de sentir-se mais um no aglomerado de diferenciações. Sinto como se as coisas não fossem tão grandes, como se bastasse lutar... como se o caminho fosse todo árduo, mas tenho água e pão para toda a vida, e isso que importa. Então que seja se meus amores são louvados ou medíocres, pois outro dia ouvi dizer que meus olhos são frios, e eu temo acreditar na verdade dessa língua. Lidar comigo é coisa de outro mundo, talvez essas coisas de sorte, de destino, quando você bota a moeda no momento certo e aposta. Eu sinto como se fosse só mais um anel no meio da corrente, e, mais estranho, não me sinto pouco, me sinto daqueles que não sonham em desgastar ou que precisarão ser remodelados tão fácil, pois eu estou me alimentando de uma auto-suficiência jamais presenciada por este humilde escritor que lhes fala. Não, não quero tomar seu tempo, mas também não quero fugir ao meu instinto, e sei, que nem tudo dura para sempre, e nem o almejo, mas eu tenho certa facilidade em trazer resultados da nostalgia, mal de mim, mal do povo, tudo muito previsível, e não sou, nem lhes culpo, aliás... gosto, porque lhes tira o poder, porque, no fim, é isso, poder. E, olhando, revisando, tudo parece barato, mas o ano vem chegando ao fim, e a Fênix, que nasceu tão obviamente preparada a enfrentar isso que chamam de realidade, ainda continua com seu caminho imprevisível, mas comum montar relações após o tormento ou felicidade. Tudo embaralhado, olha aí de novo. Barato, barato, barato. Eu deveria me culpar. Mas não. Só não quero falar, não quero planejar, eu quero, sim, ouvir, observar, talvez entregar um pouquinho dessa minha aptidão à felicidade. Porque o ano me mostrou uma realidade em que é exigida uma sabedoria ainda maior do que eu costumava ver, e, como todo bom escorpiano, eu quero aprender a dominá-la, antes de sair gritando minha felicidade ao mundo.

domingo, 18 de julho de 2010

FULL OF GLORIA

Os dedos suados e finos acariciavam minhas mãos e sua respiração ofegante ao meu ouvido fazia-me arrepiar. Minha boca corria pelo pescoço, sedento pelo conhecimento vago daquele momento. Procurei nos olhos o que a boca não conseguia dizer. As luzes variavam, em vermelho e azul via perdição, amor, banalidade... meus olhos se perderam, deram razão ao desejo infundado.

Eu poderia ter tornado especial, por muitos momentos. Mas era uma noite superficial. Eu não me encontrava à casa e falava mais alto o perdedor que caça. Noite, cigarro, álcool, música envolvente. Noite de perdedor. Nenhum chocolate ou convite para um café na manhã seguinte. Beijos infundados. Nenhuma notória simbologia ou entrega emocional. Nenhum beijo apaixonado no metro de São Paulo.

Então ele volta, sem muito que esconder ou julgar. Fora somente uma noite cheia de impulsos. No bolso, ele ainda leva o coração surrado e cheio de paixão, esperando que mereçam seu romantismo de um domingo à tarde.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

DEATH IS THE FUTURE

E triste assim. Não pelo fato da morte, ou por medo desta. É pela certeza do fim. Pois o que nos impulsiona a viver é justamente a incerteza deste. É jogar uma pilha de papéis fora, pois ele não é chegado, e poder escrever tudo novamente.

Eu vivo falando de passado, não vejo a hora de que se passe o presente, e o futuro... O futuro é a morte.

Simples, e triste assim.

Eu não quero perder toda a beleza de dançar despretensiosamente. Eu não quero deixar de acordar para ver o sol. Não quero calar minha boca ao dizer que amo, pois eu amo, mesmo sendo desventurado. E que se danem os outros se não vêem a beleza. Que se danem se meu cabelo e minhas roupas não condizem com o sociável. Que se dane você, pois eu quero ver beleza.

Meus olhos estão abertos à vida... e o futuro? Que se dane o futuro... a vida é maior que ele.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Nowhere

Dear diary, what a day!

I swear I’ve never been so depressed, miserable and lonely in my entire life. It’s like I notice that gotta be somebody else there somewhere, just one person in this huge horrible unhappy universe, to hold me in the arms and tell me that everything is going to be OK. But how long do I have to wait before that person shows up? I feel like I’m sinking deeper and deeper in quicksand, watching everyone around me die a slow agonizing death. It’s like we all know, within our souls, that our generation was going to see a new everything. Can see in our eyes, it’s in mine. Look! I’m doomed. I’m only eighteen years old and I’m totally doomed.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Desencontros

Antes era o coração apertado que me impulsionava a escrever, e saíam bons sonetos. Eu tinha boas companhias e mesmo que só, solidão era coisa distante. Minhas noites eram mais sorridentes e havia paixão. As músicas soavam agradáveis e significativas. Eu sentia com mais intensidade os arredores dignos dos meus sorrisos, ou até mesmo das minhas lágrimas.

Hoje é dia de chorar pelo leite derramado, e não me importa se reverta ou não a situação. Eu quero chorar minhas perdas assim como comemoro as conquistas.

Hoje é dia de deixar o coração gritar, de deixar as lágrimas cair, e nem mesmo sei o porquê. De repente, tudo é confusão. De repente, solidão. E mesmo que não seja verídico, no fundo, eu que sei.

Eu quero que vá embora, e que venham dias mais recompensadores. Acima disso, que eu os enxergue e saiba valorizar a beleza que sempre desprezo.

There’s time for waisting... enjoy!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Les yeux au ciel

Uma vida inerte aos trancos e barrancos. Assim vivo de nostalgia. Enxergando somente o passado, eu sofro e me alegro pelos meus feitos, inocentes ou travessos, de cunho desorientado. Eu quero viver outra paixão, algum “encantadorismo” se habilita a me tirar as trevas? Ou a me dá-la?

E se meus cabelos já não esvoaçam nessas manhãs nubladas é porque não me dou ao prazer da vida. Eu fugi e continuo fugindo do que me faz feliz, por uma questão bastante simplória, o cansaço.

Músicas, filmes, letras... Quero saber quem sou num bocado de vida que não é medido por uma fórmula matemática. Pois Humanas sempre foi mais complexa e sempre me agradou mais. E, sim, eu não quero escrever bonito. Isso é um desabafo, e não precisa ser visto com bons olhos. Desabafos são confusos e doídos, escutados juntos a uma música leviana e francesa, retirada de um filme onírico ao escritor.

Incrível é viver a bagunça e senti-la mais tarde, bela e serena, como não a enxergo hoje...

Je me sens vide à l’intérieur... Je ne supporte pas par la presente!

terça-feira, 15 de junho de 2010

Clareando essas páginas

Olha como tudo é confuso! Não é confuso? Eu sou confuso! E eu nem menciono mais meus devaneios victorianos... Porque acho bobagem continuar jogando, quando possuo outras maneiras de encantar. E esse é o meu mais difícil, ou generalizadamente, encantar sendo simples. E o simples é tão sublimemente encantador. (:

Redundante, mas simples.

Hoje eu sonhei. Sonhei com sorrisos, que é o que mais aprecio. E telefones, porque ultimamente vozes têm me sido importantes. E sou bobo, sabe por quê? Porque tenho 17 anos, e é isso!

No meio de mentiras, sorrisos, vozes, algumas noites engraçadinhas, e páginas de Orkut eu vou levando minhas palavras o mais longe que posso, porque ser vitima já não tem mais graça. Se os sentimentos existem, colocá-los-ei à prova sob a mesa e quem sabe a confusão mundana não funciona novamente.

Então avistei um pequeno encanto um dia desses, e como eu me apaixono rápido! Bem semelhante. Acho que eu projeto prazeres o tempo todo nas coisas e nas pessoas novas que vão surgindo na minha pequena vida de filosofar.

E vou terminando a janela com um burburinho de felicidade de paixão. É bobo, mas é. Eu decidi hoje.

You’re screwed, Hugo! Definitely.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Fantasmas meus...

I wanna die...

And I was just wondering where the Phoenix is, and if it could take me outside to see the moon... Because life’s so hard and I feel empty inside, so tired and sick that my tongue can’t dance this poem.

Such nice people across the street and sure I used to feel like a god. But now everything seems like a whole messed shit. And today I’m just right, and I’ve always been, that nobody would be there to hold me up… still ain’t nobody.

And I feel like a mess, they shout it all inside “he’s a mess, he’s a mess”… And I’ve been always trying to prove things for no matter what… because there is nobody and I‘ve been feeling like the victim for so long.

Someday, somebody can change this up. Someday, everyone may be whispering better songs by my ears… But, today, I feel just confused, and everything seems unpredictable. So I can’t keep putting these “if’s” on my life. I want to be better, people shout to me to do it. I need some new experimental games, I need get back to basics, and I don’t feel like a Victoriano anymore, even it’s me… I feel like nothing, and it’s freaking me up… I can’t touch the floor, and I don’t know why!

I can’t be asking for someone to change my life anymore. I can’t cry my life out anymore… Even I need to explode things, I’ll do it, as long as I’m ready…

quinta-feira, 13 de maio de 2010

You'd be in past

I wonder where you are...
and I wonder if you keep doing those things.

Maybe you're more mature than yesterday,
but why does that thing in you still make me think?

I wonder if you still look at the sky,
when my life's such a mess I can't remeber those days.
The sun's shining on your guitar's strings,
just a beautiful day.

It made you just like an ideology.
And no one's never met you before.
Seems like a monster in a box,
bringing insanities out of my core.

My life goes on, and I hope, and hope, so hope...
For once and to you, this piano will play.

The night lights will be falling in love,
when your cigarette secrets get to an end.
You're such a beautiful liar, who has so many pains.
You'll never talk to me truly,
even in front of my eyes...
Maybe you're just a lover, who can't not make me cry.

But there's so many beauties, and there's so many ways...
Can't fight against this feeling in my head...

Why have you just gone away?

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Getting back... getting white.

Don't you wanna come with me?, he says.
Don't you wanna feel my bones... on your bones?

And everything seems so unpredictable.

Where are the symbols? Where's the insurance?
... wondering, wondering, wondering.

All the Victorians put your hands up, because this clan's almost over...

... or just getting started.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Can't stand by myself...

__ E quem prove minhas derrotas de dor, se não eu? Quem ensina meus medos a reagirem entre pontadas ao que nada interfere na vida. Estou levando tempo demais para descobrir minha “humanice”, e que espontaneidade é resposta para muitos dos meus tão almejados filmes.
__ São belos os traços, os rastros e os sapatos... de inteira insegurança que me rodeia... São estereótipos, marcados, selados, guardados... doídos, pois não correspondidos. E quem prove minha alma de sonhos, se não eu?
__ Mima meus olhos até que te amem, num futuro tão longínquo que nada prevê. E os teus pêlos suspirando, em vagares lentos e prazerosos de dedos. Meus instintos que temem escolher o chocolate ou tua boca, tão tentador são os dois juntos. E não cessa em ser perfeito, por isso não te toco.
__ A gravidade é chegada, e, mesmo que em forma de pronome, está de volta, mas não queira a projeção. Teus segredos eu escondo e vivo somente a platonice. Teus anseios eu desconheço, e caio.
__ Vulnerabilidade... get the hell Autumn!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

I'm outta time ....

__ .... É tudo que posso dizer, já que o mundo não para de girar e minha cabeça já não acompanha o fluxo das coisas. Já não comento as mudanças no céu e há quanto não me dou o prazer de afogar em chocolate. Não que minhas simbologias tenham mudado, acredito que elas apenas tenham se esvaído, junto a vários rostos, várias rotinas, por tempo indeterminado, e por que não dizer para sempre?
__ Sinto-me desconfortável com toda essa mudança, justo eu. Estranho deixar solo firme e ir à busca de novos encantos. E é engraçado esse jogo sem sentido. Sentir-se dono dele, sentir-se atraído por ele, e muitas vezes um incrível idiota ao proferir palavras tão torpes. E continuo fitando passado, continuo, mas entrando em atrito com todo esse conceito de vida; se não me olham, por que devo orar por eles? ... Bobagem minha, mas uma das que mais fazem sentido. Aprender a viver é fácil, difícil é seguir esses ensinamentos tão fáceis de serem enxergados.
__ E olha só como me encontro lúcido, um pouco sonolento, mas objetivo, clareando pensamentos de forma não vampiresca. Vamos jogar, vamos... Mas não como dono do tabuleiro, esperando minha vez, e melhor, planejando minuciosamente como ganhar a partida, porque falar em guerra é cedo demais.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Fair enough, to both of us

__ Eu não entendo como cheguei aqui. Eu nem ao menos sei por que estou agindo assim. Dentro de mim eu sinto como se tudo fosse cansaço. Não vejo beleza quando esta deve ser vista, não vejo mais amor, e dói, porque eu era o puro da coisa, e teu veneno consumiu meu encanto.
__ É fácil criar coisas, é fácil viver de simbologias, e provei conseguir, mas não mantenho minha palavra, eu lhe dou esse trono, cansado. Eu vou voltar. Quero me deliciar de minha inocência como no passado. Quero, mesmo que tapeado, saber que não enganei a mim mesmo, que não forjei sentimentos, que não fui algo que não pretendia ser aos meus 14.
__ Hoje, as coisas ao redor são estranhas a mim, e talvez eu esteja sendo um extremista negativo. Talvez ter enganado tantas pessoas tenha me amaldiçoado, quando sabemos que este não sou eu, é você. Mas pode sentar no trono, é todo seu!
__ Eu saio perdendo, ou ganhando, o fato é que as coisas estão distorcidas demais, para mim e para você. E não sei se me escreve, embora suas cartas me digam tanto. Eu quero apenas dormir em paz, tendo ou não você em mente, não importa, estou deixando sua mão hoje e que suas escolhas passem a mover montanhas, estou deixando a vida me levar, enquanto me torno um Ceregato que me orgulhe mais que essas últimas tentativas de vida.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Dois lados escuros

__ Promessas, promessas e um grande mal-estar em fitá-lo. E percebo que não movi um dedo de onde planejava meus velhos sonhos, enquanto há vida afora das cobertas, das paredes brancas... Mas eu estou vazio, e perdido.
__ Alguns contos me derrubam, por bobagem, e tudo parece ter sido tão mais fácil ao teu lado. Todo aquele sol nascendo. Acho que me preocupei demais em aprender a viver e me esqueci de encontrar com quem gastar esse meado de tempo. Eu desperdicei meu sangue e as pessoas parecem tão rasas. Eu sei, estou perdido, e não sou capaz de me tirar risos ou lágrimas.
__ Mas estou ficando velho, sempre mais velho... E me prometi que as coisas seriam diferentes, porém temo ficar preso a ti até que me arrependa, mas sou tão jovem. Eu acho que quero arrancar algumas peripécias de ti e trazer ao presente, de presente, pois eu sou o dono dessa indecifrável brincadeira. Eu espero que isso seja uma despedida...

__ Destiny, gift me a brand new lover. Destiny, be my guide, because I cannot dance this song by myself yet.
__ And look at all this beauty. I want make wishes again. I want wake up better than today. I want not feel drunk every second of my life. I want your secret in a bad romance. I want sit on sand, careless, and look at the sunrise, rising… rising our issues away, rising our fears away, rising away everything I want to cry about…
__ And I’m different than yesterday. Things are. I just need to find some other way of living. I need to realize when to make a smile precious. Then, I’m different than yesterday, and it will be always like that, so hard I can’t take it in time, but I need. Actually it doesn’t matter, not today. Today I want to watch this terrifying sunrise… While I dream you about.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Closin' eyes like kissing

__ Sometimes the black box seems smaller than it is, or maybe the world I live is not that wonderful. The characters don’t sparkle that much, and I pray for others coming, more beautiful and more interesting. The feelings arise when night’s up and there’s nobody to hold you up, because you trusted your legs and love’s not welcome. People talk like weak and insecure, trust what they see when everything’s totally negligible. Truths are more beautiful when they’re rare. People are stronger when they don’t do the way you wanted to, because it’s hard dealing with unknown.
__ Nobody’s capable for deciphering eyes. No one’s capable about making heart pulse. My blood throbs and being strong is just not a desperate person talk. There also are arrows which were not gotten back for their archers. And I start seeing future mirrored in monsters I respect… they’re strong, handsome, inhuman…
__ Feeling like a mess have made me angry, and I feel like a god. I’m not afraid anymore, I’m not sad anymore… As much as you got as much as you can lose. And all I wanted doesn’t make any sense anymore. I look at past I and feel sick. My wishes are not the same, my priorities are not the same. And I think it’s time to bawl that I’m tired of keeping appearances, because being a wolf doesn’t hurt me anymore.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Let's giv'em a prize!

__ My bones are cold, but my flesh so hot. And why do I feel so uncomfortable? I know people change, life changes, but it’s too much I cannot take. I feel so angry inside and alone… it’s just my weakness.
__ Outside I walk and I do some involuntary things I could not do, because I’m just mad about what life is… If there is a God, why is everything so wrong? Why people hurt instead loving? Why do we need to become the same person when God made us so different?
__ I used to love you all, and sure I still do… but I’m starting not to care about it, because I’m tired, because all you can do is not enough to keep me here. And I tried to be patient, I tried to not be mad about… But all I see is blood, nothing but blood… and that’s not what I’m looking for. I’m looking for a home.
__ Maybe I’m wrong. Maybe things are different than I can see… But I’m sick and tired, and day by day things get harder. I just wanted to get sleep with no more nightmares… With no more insane attitudes, with no more offenses. Yeah, maybe I’m wrong, but I need to go, for the best.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

ESCORPIÃO!

__ É nesse ritmo lento, de almas perdidas, que quero encontrar teus olhos. Ouça essa música que se mistura às batidas dos nossos corações, nossas mãos suando... Havia previsto dessa forma? Toda a escuridão a nossa volta, todo sentimento sendo arrancado do meu peito e te envolvendo... Faltou um pouco de sangue para tornar a noite um pouco mais perfeita, algumas estrelas nesse teto cheio de frenéticas luzes coloridas, uma lua bem grande para clarear tua pele enquanto me delicio com tua beleza.
__ Eu havia proferido encantadoras mentiras a nós dois e não fosse minhas quedas poderíamos ser ainda mais cinematográficos. Falta tanta coisa a essa vida humana que me dói não poder me dar o mundo, nós dá-lo, pois é um paradigma irremediável, inegociável; e se realmente te encanto vai me levar para o resto dos teus dias, desejando minha cama, me olhando de baixo. Pois é um parasita, como eu.
__ Mas não mencionemos maldição, ou dom. Conceda-me um pouco mais de sua dança... Eu insisto em assistir quantos passos iremos dar na mesma direção.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

De volta à casa!

__ NUVENS NUVEns nuvens! Olha para esse céu, que cinza! Olha para o teu rosto, garoto, tuas verdades te mancharam. Acabou teu risonho sonho freak. Olha as bobagens, olha quantas quedas, olha quanto insucesso. “Jurava que havia me deixado”!
__ Estão tentando criar simbologias e você provou tua osmose mesmo sendo fraco. Pobre Don Juan, levanta tua cabecinha desse colo macio de Dionísio e faça-a trabalhar. Caiu de novo e venho cá a toda ironia que posso reunir num punhado de palavras. Fita os que te cercam, teus amores, teus seguidores, tuas sagas... Por que não os manteve? Vergonha! E te impressiona o olhar caído, de perdedor?
__ Pára, também, de pensar no que perdera, veja como é pequeno... Engrandeça se os quer de volta. Pára, também, de ser fraco ao atuar, desconstrói a ideologia trazida por mim. Levanta tua bandeira, é a nossa hora. Siga meus dedos e verá um imenso caminho a sua frente... Mulheres, homens, dinheiro, drogas, música, amores... Pára, também, de ser você, que já está me cansando...

Resposta do meu crescimento

__ Por todos os lados há fraquezas, e muitos me olham sobre um pedestal que não existe. Muitos já me deram forças as quais não possuo, e são poucos os que conhecem meus pontos fracos. Seguidores tenho muitos, sei de cor, mas os que me vêem à nova perspectiva não mostram por que se encantar. Talvez seja esse meu grande erro, falta de superficialidade, ou excesso de álcool numas partes de vida.
__ Enquanto a chuva cai e me irrita, eu procuro as pequenas partes que sobram em mim do que realmente me são frutos, e quando olho pra trás me ensino que sou eu tudo aquilo que faço e só me confundem alguns pequenos encantadores, na verdade fracos, pois lamentam suas vidas enquanto me espelham. Eu fui domesticado por um devorador de almas, que hoje vaga por ruas as quais desconheço, mas que não é esquecido um só segundo. Então, não queira competir!
__ Ele não está quebrado, e não há de estar tão cedo. Já levara tapas na cara que, hoje, lhe valem muitos aplausos. O medo lhe é alimento nas aflições e a emoção, seja esta boa ou ruim, é melhor do que sentir nada. Ele é um monstro. Um legítimo intensificador. Então pára de querer decifrar! É cheio de mentiras, mas todas não deixam de ser verdades. É escorpiano. É mistério. É o sexo, mas é romance. É vingança. É música. É um roteiro...
__ Olha-o e diga que é uma mentira; que não gosta do vê... Quando a única verdade já está em sua mente!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Infected by the sound

__ De olhos negros enquanto dançava, ele expulsou todos seus demônios. Não havia medo, nem prazer; não havia limite, nem fantasmas. A tal da liberdade é como um raio que passa num bocado de músicas excitantes e te faz pedir mais, mesmo que seus pés peçam descanso.
__ Do outro lado da janela pessoas gritam seu nome, acusam por qualquer movimento, mas ali ele não passava de uma dança, não importava se aberração ou não, não importava se amor ou não. Dera um mergulho à beira da superficialidade e talvez acabasse de encontrar seus futuros maiores mergulhos.
__ Não havia aquele monstro que ditava seu ser, aliás, nem passara por sua cabeça as vertentes de sua excitante vida de vampiro. Não havia a doçura, que um dia me prometeu segurança. Nada podia o trazer ao chão. E talvez seja melhor assim... Solidão invisível de criaturas porcamente felizes...
__ Hoje é noite, caí a chuva lá fora e eu destilo promessas como se pretendesse cumpri-las... Incrível é o que me faz a música, ou um pouco de sono. Incrível é como se sinto o bem e o mal, e não saber como me julgar.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Esperanças num 21 de Julho...

__ Lembra das tuas mãos suarem? É, tão pouco eu. Mas sabe que teu poder não cessou sobre mim. Lembra de sentir-se puro? Talvez eu esteja ficando pobre de encantamentos depois de tanto tempo. E que bobagem uma visão que não vai além de pores-do-sol e chocolates quentes...
__ Saudade essa que migra para uma noite de 2008 para me lembrar o que não podia ter. Teu semblante ainda jaz em minha cama, nos meus sonhos, passem esses ou não, se são teus olhos os primeiros que de fato desejei.
__ Hoje, encontro mais de ti nessas paredes do que pretendo me arrepender... Olhe para todos esses achados, mas fita também a dor. Compara tua vida à minha e vamos à busca dos sete erros. Talvez seja maior que você ou talvez fosse apenas um pouquinho de calor às tuas noites frias...
__ E projetar você virou rotina, essa simbiose ridícula de amores que não posso evitar. Eu escolho sorrisos, olhares, expressões... mas sabe-se que do outro lado desse vidro opaco tem muito mais felicidade, e que hão de passar mais alguns 21 de julho, e que não sou eterno, e que eu acho que estou pensando demais em você...

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

SadEyes

__ Olhe para mim quando oro... e são essas as estrelas que tanto almejou? Hoje, qualquer pedestal que tenhamos construído tornou-se pó e nossas mãos estão longes umas das outras, sangue.
__ Incrível é a voz que me chama, mesmo havendo tanta tristeza entre os vãos que insisto em levar para o futuro. Incrível o valor que dou aos meus pés, quando é a terra que os sustenta. E minhas lágrimas regam as plantas ao meu redor, que um dia hão de me engolir vivo, sangue.
__ Eu me deito e deixo que o sol me queime, pois é a lua a quem insisto assistir. E dançar ao sol é tão ínfimo.
__ BLUES, blues, blues... Take off of my soul!
__ Wanna save myself, and goin’back to old ceregato, maybe's the answer.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Wrong-wrong Desires

__ Feels so good, but you know that love’s wrong. You give me danger, danger, danger…
__ You and me into a mess, no alcohol, no drugs… god, what’s happening in here? You keep givin’ me, keep givin’ me more, more, more… so I want it all!
__ All that sweat, all your whispers. I'm obsessed with your smell; even try to run two words is what I most want to hear. Obsessed for your pleasure, and it runs away from who I think I am. Now, I’m just standing in here, being licked, my head spinning round, and round, and round…
__ Red dreams inside two little minds, and all that matters I don’t want to see. Sometimes feels like a sin, sometimes I feel like inside a dream. Two in a dark bedroom, oh no, what happening to my cock? or head? whatever!

__ Feels so good, but you know that love’s wrong!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

PHOENIX (1992)

Ouçam as águas que caem... São elas as chuvas, os ventos, as tristezas. Teus tempos serão impiedosos... trago-lhe a realidade! Ouça a intensidade, que teu choro me afoga. Vá ser fiel a ti mesmo. Vá e ganhe a verdade! Brinda teu luto, e logo descubro. Ouça o mundo que rui. Ouça teu país como é exaltado. Conseqüência dum espelho quebrado. Olha tua alma como surta, olha teus sonhos como lhe apavoram. Desvantagens em se tornar homem... Toma teu caminho e saiba que dói, anda por ele, e aprenda a sorrir. Segure a espada e corta-lhes a boca. Manda que te amem, mas devolva-lhes o resguardo. Cure teus paradigmas e não apodreça como os demais. Assegure-se de que é firme e escreva-me mais algumas cartas. Dance como nenhum outro foi capaz. Apresenta-lhes o encanto e corra do justo. Grita teus anseios, lava teus pés, mergulhe em suas almas, chore a chuva que quiser. Grita teus medos, apaixone-se se puder... Mostra teu sangue que lateja, escorpiano! Vá e traga-me insígnias dignas de tua intensidade. Prometa que não padeça a vontade. Machuca-me tua grandeza... Lisonjeiro por recomeçar. Pára de lamentar! Bem-vindos os desprovidos de alma... começa agora o que não anseio terminar...