quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Fair enough, to both of us

__ Eu não entendo como cheguei aqui. Eu nem ao menos sei por que estou agindo assim. Dentro de mim eu sinto como se tudo fosse cansaço. Não vejo beleza quando esta deve ser vista, não vejo mais amor, e dói, porque eu era o puro da coisa, e teu veneno consumiu meu encanto.
__ É fácil criar coisas, é fácil viver de simbologias, e provei conseguir, mas não mantenho minha palavra, eu lhe dou esse trono, cansado. Eu vou voltar. Quero me deliciar de minha inocência como no passado. Quero, mesmo que tapeado, saber que não enganei a mim mesmo, que não forjei sentimentos, que não fui algo que não pretendia ser aos meus 14.
__ Hoje, as coisas ao redor são estranhas a mim, e talvez eu esteja sendo um extremista negativo. Talvez ter enganado tantas pessoas tenha me amaldiçoado, quando sabemos que este não sou eu, é você. Mas pode sentar no trono, é todo seu!
__ Eu saio perdendo, ou ganhando, o fato é que as coisas estão distorcidas demais, para mim e para você. E não sei se me escreve, embora suas cartas me digam tanto. Eu quero apenas dormir em paz, tendo ou não você em mente, não importa, estou deixando sua mão hoje e que suas escolhas passem a mover montanhas, estou deixando a vida me levar, enquanto me torno um Ceregato que me orgulhe mais que essas últimas tentativas de vida.

Nenhum comentário: