quinta-feira, 14 de julho de 2011

CLOSER

- It isn't you, it's me. - Classical phrase. - Seriously. (breath) I've been thinking too much lately. - About what? - Everything. - Do you still love me? - Maybe. - You still wanna be together? - I don't know. I've been trying to figure it out. - Am I not enough? - You make yourself good enough to anyone. - So why? - I told you, it's me. - Tell me what's going on... - I'm afraid... of losing you. - Why? - Because I care too much. And life changes, people change. So you will. - I won't, I promise. - You can't. - Don't do that to me, to us... I love you. - And I'm too scared about doing the same. - What do you want from me? - I don't know. - So, it's over? - (tears) Hold me tight, make me a stronger person. - But you are. - No, I'm not. I'm happy because I have you, and this is not right. It isn't right someone who owns your happiness like it was a picture. Someone who can break your heart whenever it realizes it's time to go, because love's just gone. - What are you saying? I'll never leave you. - You say that because you love me. - Exactly. So why are you doing this to us? - Because I'm too afraid of allowing me to be happy. Because I'm a lunatic. And I can't compete to this. I can't compete to anyone.

domingo, 12 de junho de 2011

COMER REZAR AMAR

Fui atingido como que por um raio. E quero digerir a dor de não amar.


Eu busco incansavelmente encontrar a minha palavra. Talvez me culpe por pensar demais, talvez me culpe também por abrir portas a sentimentos tão negativos, os quais sei que fazem parte de mim. Talvez devesse me culpar por aceitá-los de maneira tão inerte, talvez devesse lutar mais.

Sei também que meu caminho é repleto de luz, Deus reside dentro de mim, assim como eu resido, e quero engrandecer-me junto a ele, tornar-me um só. Quero pertencer ao universo e amar o próximo como se não fizesse parte desse mundo perverso que, ingenuamente, nos parece inócuo à alma. Eu quero fazer mais parte de mim.

Sentir-me desprender de todas essas convenções criadas por qualquer que seja a cultura. Desejo ser flutuante e apenas amar. Viver o não material, viajar a mente, criar equilíbrio.

Eu sinto tanta, tanta sede de viver... e meu espírito clama por mudanças.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

DIVERSITY (Show the world your true colors)

Eu busco entender o porquê das guerras em mantos brancos, o porquê de pregar o amor de forma a causar a dor. Busco entender que se, assim como afora, não vemos flores nem cores comparando-se a uma instância do que é ser correto, por que deveria eu manchar minha face de sangue.

E falam do ser racional como se dominassem toda a política do correto. Pregam a grande verdade, mas, racionais, não são capazes de contestarem suas próprias injustiças ou prepotências. Sendo que, onde, hoje, levantam palavras, um dia levantaram espadas. Sua violência propaga atualmente o psicológico, terra sem dono, onde se vê o mais forte vencer.

E se o bem sempre triunfa, por que perdem tantas batalhas? E se o bem sempre triunfa, por que são eles a condenar o outro, a limitar e criticá-lo. São eles mais fortes para calar. São eles mais fortes para impor. São eles mais fortes para propagar a sua inglória verdade. E, se não pensa ao viver, não deixa pensar, em nome do divino ou dos bons costumes. Como fazem e fizeram com os negros, os judeus, as mulheres, os homossexuais, os jovens, os obesos, idosos, orientais, pobres, deficientes....


E, se são diferentes, por que insistem em cobrar respeito?

Se originados diferentes, por que insistem em buscar o ideal divino, civilizado ou qualquer outro termo hipócrita para nivelar a nação a mais uma busca inútil do bem maior, quando o próprio universo se incumbiu de pluralizar a vida.

Seja na música ou na cor, na alegria ou na dor. Não importa se grande ou pequeno, ele é livre para voar. Seja qual for sua crença, se vossa senhoria é realeza. Não é senhor do tempo para podar. Vai e gasta teu grande dom, que te diferencia das outras criaturas da terra, busca personalidade e satisfação, sem flagelar o outro ou limitar a complexidade da vida a paredes mal erguidas.

Diversidade foi apenas um nome dado à nova Ordem Mundial, onde não importa se discípulo, militar ou careca acéfalo, hoje pisará para amanhã por ela ser arrastado.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Narciso

É esse tipo de amor que começa puro e termina culposo. Que começa pela pele e termina na mente. É esse tipo de amor que me funde em apenas um homem e faz-me encontrar em uma só instância, dando-me uma visão absoluta de me bastar.
É esse tipo de toque que quero apreciar, sem culpa. É essa mesma respiração que quero sentir roubar meu juízo e tirar-me a sanidade. É essa mesma música que quero ouvir se misturar aos seus gemidos e ofegantes respirações, enquanto a cama seca o nosso suor.
Pois foi nessa psicose que encontrei o prazer. Nessa mesma psicose que te trago ao desejo, e se lembra, como se existisse, dos toques e refrões. Das palavras suadas e do beijo perdido.
Trouxe o corpo quente e a mente vazia, trouxe palavras sussurradas e movimentos suaves. Trouxe a chuva opaca a lavar a alma. E nem mesmo quero escrever, pois assim vulgarizo. Mas é mais uma foto que guardo no baú, esperando o corpo e alma para transformar em lembrança.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Wanna make love to Jesus



Oh, Christ, make me believe in you. 
Make me that man I always wanted to. 
'Cuz I'm not even close of being something perfect. 

You know, I have all the issues, 
and I know people will cry, 
and I know people will be hurt. 
But You gave me that brain, which brought down the rain.

Oh Christ, turn me into something I'll never regret.
'Cuz when I look at the mirror, 
my face seems like no one else can touch it. 
Make me dream that dream you do, 
but don't take away the gift you gave me. 

Oh Christ...
Where are you when I yell?
Where is your blood, if I'm going to hell?

God, please, forgive me when I say...
you never listen to my prayer. 
I know I have all the sins, but God... 

Wanna love you till I'm clean.

terça-feira, 31 de maio de 2011

(The) Rejection

Ele disse ter sido invadido pelo amor em uma noite bastante peculiar. Ele disse ter encontrado a sorte, e fora perdendo nitidez após os shots de tequila. A pista ruia em dança e havia luzes, de novo, luzes e sentimentos de engrandecimento. 
Encontrou felicidade em abraços desconhecidos e em beijos famintos. Nenhum, naquele lugar, busca algo totalmente diferente. É a sensação instantânea de ser preenchido por uma outra alma, bela ou não, sedenta naquela noite, vale o sacrifício de vender a sua própria.Vale a pena vender seus olhos enquanto encontra uma outra alma, para sentir-se menos culpado pelos seus pecados.
Eu me vejo, agora, apaixonado, não no sentido de sujeição ao outro, talvez de necessidade do outro, do mais fraco. Mas não sinto como se voltasse aos tempos de maior intensidade. A dor e o prazer sempre fora o que mais me encanta e ninguém rouba a essência de alguém.

Sangue e chocolate, não é? ... foi assim que começou.

domingo, 24 de abril de 2011

I'm the pure evil

Eu deitei com certa expectativa de prazer. Gosto de deitar na falta de luz e sentir meu corpo nu, sentir o mais puro de mim. Pois é no tocar que me ganho, e me perco. Onde quero que me levem, tento, ao máximo, me levar. É que quero teu ódio ardendo no meu corpo, quero sentir a ira me sufocar, enquanto você também se perde. Deixar suar nas profundezas da minha escuridão. Sentir a melancolia nos abraçar enquanto finjo ser alguém sem amor. Sentir vinho e teu perfume barato. Sentir teu gelo e cheiro de cigarro.
Agora eu dedilho, fingindo fazer parte dessa tecnologia. Quando sou um idiota apaixonado, eu sou um escritor obcecado. Banhado em fingimento. Que nem mesmo sei quem sou.
Eu sou o puro mal. Eu nem sei quem sou.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Oh oh oh oh oh oh

Eu quero acreditar que não acabou aquela sensação de ser dono do mundo. Passar mais noites em claro, preocupando-me em forjar situações, devido àquela saudosa esperança de noites mais bem vividas. Não quero pregar que tens responsabilidade nelas, mas quero, sim, acreditar que preciso, assim, de quem me cubra de interesses. E nunca escondi ser um grande apaixonado, só me destrói não ter a quem dedicar as minhas humildes horas e palavras. Eu culpei o mundo por tirar a minha alma, e aí está, é o amor... foi sempre ele.
Eu quero chorar meus males e me sentir vazio se preciso. Eu quero arder em tédio e descansar em ódio. Lavar livros, jamais. Não quero recomeçar, percebo que nunca quis, torna débil o que construí até hoje, torna desinteressante a minha síntese. Eu abro mão, dos teus olhos, teu sorriso e algo mais, para seguir e escrever sobre outros brilhos e olhares. Esquecer, não. Mas saber, que você foi uma boa fase, para viver outras melhores. Eu só quero ouvir e sentir, amar e ser lembrado, criar e reconhecer, escrever para aprender a ler, olhar para aprender a ser visto. E acordar, um dia, em lençóis brancos, em dia claro, de mente limpa e um sorriso no rosto.


I can't take it, take it, take no more
Never felt like, felt like this before
Come on get me, get me on the floor
DJ what you, what you waiting for?

Oh oh oh oh oh oh

See the sunlight, we ain't stopping
Keep on dancing till the world ends
If you feel it, let it happens
Keep on dancing till the world ends
Keep on dancing till the world ends
Keep on dancing till the world ends

domingo, 23 de janeiro de 2011

NUDE

Encontro-me despido, de qualquer sensação ou sentimento autônomo. São todos pensados, maquinados a sentir. E aquela sensação de punição, de não sentir o chão, foi-se junto à minha intensidade e as histórias, todas desinteressantes, continuam a soar, feito mundo medíocre, trazido pela normalidade.

Eu ouço músicas que me dêem certa vida, dói, dói não sentir. Dói não ter paixão pelas luzes ou pelo corpo quente. Ter imprescindível sede de vida, descontrole da mente.
E tenho sonhos, inócuos, sensatos, parados. Eu tenho vontades, ascos, e me falta a coragem restante. Talvez seja só tempo... tempo de cansar, tempo de aprender que nem tudo na vida é plano, nem tátil ou fato. Eu preciso mesmo é de vodca e um pouco mais de psicologia. Eu preciso. Voltar. Delatar meus pensamentos, faz-me sair da monotonia, faz-me não ser, assim, acomodado, um espelho quebrado, sem visão, sem encanto. Que, no fim, mais uma anotação na estante, sem livros, ou volta, ou revolta, sem amores, sem sonhos, sem vitórias, derrotas, voltas, amores, sonhos, vitórias, derrotas, voltas amores sonhos vitórias derrotas... rotina.