quarta-feira, 8 de junho de 2011

DIVERSITY (Show the world your true colors)

Eu busco entender o porquê das guerras em mantos brancos, o porquê de pregar o amor de forma a causar a dor. Busco entender que se, assim como afora, não vemos flores nem cores comparando-se a uma instância do que é ser correto, por que deveria eu manchar minha face de sangue.

E falam do ser racional como se dominassem toda a política do correto. Pregam a grande verdade, mas, racionais, não são capazes de contestarem suas próprias injustiças ou prepotências. Sendo que, onde, hoje, levantam palavras, um dia levantaram espadas. Sua violência propaga atualmente o psicológico, terra sem dono, onde se vê o mais forte vencer.

E se o bem sempre triunfa, por que perdem tantas batalhas? E se o bem sempre triunfa, por que são eles a condenar o outro, a limitar e criticá-lo. São eles mais fortes para calar. São eles mais fortes para impor. São eles mais fortes para propagar a sua inglória verdade. E, se não pensa ao viver, não deixa pensar, em nome do divino ou dos bons costumes. Como fazem e fizeram com os negros, os judeus, as mulheres, os homossexuais, os jovens, os obesos, idosos, orientais, pobres, deficientes....


E, se são diferentes, por que insistem em cobrar respeito?

Se originados diferentes, por que insistem em buscar o ideal divino, civilizado ou qualquer outro termo hipócrita para nivelar a nação a mais uma busca inútil do bem maior, quando o próprio universo se incumbiu de pluralizar a vida.

Seja na música ou na cor, na alegria ou na dor. Não importa se grande ou pequeno, ele é livre para voar. Seja qual for sua crença, se vossa senhoria é realeza. Não é senhor do tempo para podar. Vai e gasta teu grande dom, que te diferencia das outras criaturas da terra, busca personalidade e satisfação, sem flagelar o outro ou limitar a complexidade da vida a paredes mal erguidas.

Diversidade foi apenas um nome dado à nova Ordem Mundial, onde não importa se discípulo, militar ou careca acéfalo, hoje pisará para amanhã por ela ser arrastado.

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