segunda-feira, 28 de julho de 2008

Palavras e um pouco de neurose

É engraçado como forjo ter chegado ao meu limite, alguns dias longe de mim me fariam muito bem, embora, ache que esse dom tão raro foi dado a alguém não tão fácil assim de encontrar. Pareço ter voltado a mim e, enfim, buscarei alguma ajuda de fora. Os meus bens, meus prazeres estão, agora, todos indefinidos. Sim, eu quero, e ao mesmo tempo não quero, a verdade é que, tudo começa errado, eu sempre olho para o lado errado, sempre me encanto pelas coisas erradas. Afinal, viver é isso? Dar um baile na vida e fingir estar tudo bem? Pode-lhes parecer o bastante, mas para mim parece o apocalipse, vem acontecendo dentro de mim, e me dá a leve impressão de estar acompanhado pela loucura. Gostaria de não pensar por alguns dias, gostaria de acertar Deus na boca por tudo ser tão torto, gostaria de mudar, e ser menos egocêntrico.
Cai, não foi dos piores baques, mas foi o que me deixou mais próximo de mim. Parece assustador, não é mesmo?


‘Aprenda a enfrentar as dificuldades. Vivemos em um mundo confuso e caótico, e ele nunca é a coisa que você espera. É normal sentir medo, mas você não pode permitir que seus medos te transformem numa pessoa desprezível...’

(In the land of women – Jonathan Kasdan)

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Capítulo 12

Ando sentindo-me um solitário calado, daqueles que não ligam muito para o que há de acontecer em seus próximos momentos de sentimentalismo, a verdade é que, de forma inexplicável, os sentimentos se organizam dentro de ti. Eles têm como objetivo te preparar para o que sua consciência idealizou como perspectivas de futuro. Eles se adequam de acordo com o que te parece dor, e fogem ao máximo disso. E trazendo reciprocidade à tese, te aproximam às sensações de prazer, se elas te iludem ou não? Pergunte à sua cabeça, antes que ela caia nos braços de uma paixão. E como esta poderia ser medida? Virtude ou fraqueza? Ao meu ver – a segunda opção. Ainda que estavelmente sustentado por minhas próprias pernas, sinto a falta dela, tanto dentro de mim, como vinda de fora.

(um nerd - 23:08, quarta-feira, rs)

domingo, 20 de julho de 2008

Además, que sea bienvenido!


Basta! Que não seja no quarto, será no quinto, o dia já não importa, o que me faz levantar é a impaciência de ficar chorando aos cantos enquanto o mundo me engole e o tempo não pára.
Eu tô gay, bem gay, e isso não é legal. Ainda que explodindo tensões de forma, digamos, engraçada no blog, estar melancólico cansa, e muito.
Vejam só minhas últimas palavras, isso aqui mais parece uma coletânea do Charlie Brown Jr. que minha mente. Chega de botar impressionismo e ‘sensacionalizar’ um artigo assinado de meus sentimentos anigmáticos.
I feel all right now ... just music it, baby!

sábado, 19 de julho de 2008

Um quarto dia falho


‘A vida é uma só. O que a faz boa ou ruim, melhor ou pior, é a maneira que temos de vê-la, e para isso, todos temos nosso campo de visão. Este será cuidado por você, o que quer que entre, e altere seu humor, estará diretamente ligado à sua janela. ’

Tantas dúvidas, tantos desejos. Uma vez que existam as expectativas, apenas o mais forte dos vilões pode as destruir; vezes, este citado somos nós mesmos.
Levei tempo para encontrar em mim uma força que me trouxe segurança, uma vez que me via totalmente desprovido desta. Entreguei-me de alma à ternura dela e, então, me deparei frente a um egocentrismo que havia sido criado devido à auto-suficiência que acreditei possuir.
Vence hoje este estado espiritual medonho, onde medito em mim algo desconhecido.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

I won't be the one to disappoint you

Tão cheios de pressentimentos, cobertos por sensibilidades cordiais. Eu acreditava em tal característica, e me culpava por não tê-la; me condenei sangue-frio por ouvir palavras vazias. E onde estava o dom pronunciado por estes quando meu silêncio chegou?
Já não é a noite que me toma, nem o frio que me faz pensar; eu devo ter caído por ter aberto demais minhas portas, e sem ao menos notar que estava frágil, subestimei meus medos.
Entreguei-me demais ao ilusionismo mundano, me estereotipei forte demais para estar dependente; tolice, o passado sempre bate à minha porta e mostra-me quantas vezes for preciso que sou imperfeito.
Calei-me das risadas sem fundo ao ver o lado que nada me encanta das estrelas; elas me fizeram, mas não se esqueceram de presentear ao tempo o poder de me ensinar.

‘Saberás voar mais baixo ao sentir o tamanho da queda...’

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Y todo se ha cambiado

Às sete da manhã e funcionou como um pontapé estupendo, senti-me como um inseto em pleno processo de muda; é hora de crescer e jogar parte de mim na cara de quem me vê mal (se é que estes existem).
A sensação de superação me invadiu como uma corrente de boas vibrações, sentir-se capaz por algo tão bobo é incrível. Já ia me sentindo um chato de Nike quando o sol fez um ótimo trabalho.
Sinto como se fosse invadido pelo pouco de mim que havia sido distanciado; e noto que a única chance que tenho de não cair, é estar sempre acompanhado por mim mesmo.
Well, let’s go (again) to the party.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

I never was ready to it


Eu queria descobrir que possuo algum distúrbio mental, ao menos saberia que seria curável. Eu caminho numa estrada mais equivocada que minhas palavras impensadas. E a instabilidade me derrubou de novo, deixando-me tão insignificante que resta-me apenas escrever e dormir. Talvez isso passe pela manhã, e vou parecer tão bem quanto minhas profanas prosas futuras.
De fato quando pensei numa das mais falhas faces de minha vida, ainda que de uma forma bem peculiar, entretanto, estive correto o tempo todo. Não são estas as pessoas, não são esses os sorrisos, a verdade é que mal sei distinguir como deveriam ser; o que realmente busco nas pessoas. Queria parar de sorrir e fingir que está tudo bem, queria jogar para o alto o que não me traz a mínima diferença, e que eu forjo, engano, a mim mesmo e esses à minha volta.
Eu detesto não saber o que se passa pela mente humana, eu odeio permanecer nessa maldita incerteza, e ter que mudar vontades para parecer mais sóbrio. Eu estou lutando para fazer o que deveria ser espontâneo.
Sentir-me esse completo hipócrita agora não passa de uma grande conseqüência de um passado fútil, eu fui tão falso, tão burro, que mal sei por onde recomeçar, e que tente mudar esses pensamentos aquele que me fez olhar em seus olhos.
Eu já ganhei um belo prêmio, mas é tão recoberto por mentiras, que me recuso a sentir-me vangloriado.
Eu estive construindo uma vida, buscando fatores impróprios numa tentativa de não me sentir só, e é isso que eu sou? Um solitário, vivendo uma mentira, aparentemente banhado por fortalezas interiores.
Se a vida é formada por nossas escolhas, resta-me uma única palavra, FUDEU.

Possessive Human Mind


Eu gostaria de não mostrar fraquezas, eu só não gostaria como o faço; é extremamente notável o quão estou bem, logo, estas palavras não trarão efeitos nocivos à minha imagem, meu sorriso te contornará, minhas palavras, meu tom de voz, meus assuntos, meus conselhos, meus meios...
Basta que caia a noite, e sinto falta de parte dessa fortaleza, aquela que tanto critico, aquela que de forma passiva fujo, e finjo esperar pacientemente, até que o dia chegue ao fim.
Minha imaginação cria situações diversas, mostra-me o outro lado, um lado de felicidades, companheirismo, em que reinam as coincidências, e que me encanta do modo mais intenso possível.
Não que isso destrua tudo o que venho construindo há tempos, apenas acabo de desvendar parte da vida, uma parte que vezes independe de mim.
Me lembrou de pensar no longo caminho que há, que já não preciso ser notado pelo mundo, me lembrou que posso cair, e me faz pensar em quem estará lá quando isso acontecer.
E quando esses pensamentos me atingem as coisas tomam proporções diferentes, ficam distorcidas, e como se fosse um vírus começo a enxergar meus pontos fracos, o quão pequeno eu sou, e como a vida é mais complexa que uma única mente humana, esta tão fraca que pode cair em meio aos seus delírios e desencadear numa loucura sem fundo.
E nesse grito, talvez tenha exposto a maior de minhas dependências, o que não interfere em alguns milhões de vidas. Eu penso que faço sensacionalismo disso para então assegurar-me de que estou bem, reciprocamente bem.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Do you want to...?

Eu quero que isso aconteça mais vezes, chegar à perfeição independente de tudo, quero sentir-me dono do mundo, dono de mim, ao mesmo tempo livre, ao mesmo tempo forte.
Eu quero ir aos mais profundos pensamentos, buscar por um pouco mais de mim, eu quero ir buscar mais de você; eu quero sentir sua aura atravessar meu juízo, e quero não acreditar naquele momento.
Eu quero sentir a música pulsando junto às minhas veias e me levando a acreditar na noite, sentir-me leve ao ligar-me aos meus desejos. São as vozes que mais me agradam, os sorrisos que mais me encantam que me fazem assim.
Eu quero uma manhã clara e fria, me esquentar com qualquer café, enquanto tento controlar a pigmentação vermelha de minhas bochechas.
Eu quero... não importa o que aconteça ao meu redor.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Dramalhão, por Hugo Ceregato


Chego à conclusão de que preciso de algo que contenha teor de álcool maior do que há num copo de café. Estou começando a perder o controle e isso não é legal. As coisas à minha volta parecem cada vez mais distorcidas, e fazer planos não é o bastante.
Mas também viver de tal forma me abriu portas para enxergar uma variedade de coisas, como por exemplo, o carnivorismo de Ana Maria Braga, o orgasmo que aquela criatura tem ao degustar um mero pedaço de carne temperada com tomilho; ou também poderíamos citar a sensualidade do cantor Ne-yo, principalmente, a habilidade que ele tem em entortar a boca para o lado oposto de seu chapéu. Notei também uma bobagem, minha aptidão para ser sarcástico ao assistir Tv, rs.
É de madrugada que me encontro normalmente sem chão, parece que assistir a todos aqueles seriados me faz pensar no que me faz falta, mas que estou ocupado demais para pensar. E consequentemente vem me dando credibilidade como pessoa. Mas ainda não fugi de ser um garoto neurótico como parte da população. Não durmo devido, talvez, a minha enorme vontade de viver.
Minha vida é exatamente um ciclo, ela é repassada todos os dias da mesma forma, as mesmas pessoas, as mesmas conversas, os mesmos sorrisos, enfim, e não me sinto cansado de tudo isso, ao contrário, eu quero mais, um guerreiro luta por seus ideais, e por seu amores.
Logo as férias serão passado e, retomarei o cotidiano normal, dando-me mais tranqüilidade e ocupando essa mentezinha com o chamam de futuro. O rancor ainda não passou, mas Yoga e meu espírito hippie não deixam a desejar.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Per(de)sistência.

Nunca pensei que poderia me descobrir tão segmentado e recíproco a mim mesmo, eu sinto que me desvendo a cada segundo e, o que pode ser pior, é que não há uma solução em ser humano. Eu poderia culpar qualquer coisa, mas já não consigo fugir de mim mesmo, sei o que quero, e o que quero nunca é fácil.
Paciência, eu nunca a escolhi como inimiga, aliás não havia de ser se soubesse controlar-me, tamanha ignorância dizer que sou hábil pra isso, talvez seja esse um dos meus maiores erros.
Sou um amontoado de características, algumas delas podres e afavelmente apoiadas por mim, mas há aquelas as quais encantam aqueles à minha volta. E levando isso em conta, me coloco dentre os que acreditam em destino.
Me senti um fajuto guerreiro ao ouvir tais palavras, mas logo me dei conta de que não estava jogando sujo, nem com eles, e muito menos comigo, o mundo é dos sábios, e meus misticismos justificam-me.
E à noite que me levanto, me satirizo, me acolho ou me destruo. Meu temperamento gira em torno da impaciência de me sentir só, de carregar uma força sem fundo, de dramatizar em textos o que escondo de todos, de sentir o que sinto sem a menor vontade de que fosse assim.
Deixei de tentar me governar, o que sou basta para o mundo, o mundo basta pra mim, tudo já foi escrito, e não tenho poder pra mudar.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

It's just beginning (for me and you)


Extremamente engraçado como lidam com seus sentimentos, eu definitivamente não nasci pra isso; a forma como forjam amores é incompreensível. A vida é mesmo esse jogo de mentiras e excitações?
Entregam de bandeja suas essências e correm para os braços da covardia, exatamente, ela os acolhe, mas tudo tem seu preço, o que dirão sobre seus valores quando a velhice chegar? Entrarão em conformismo, e dirão que tiveram uma infância inarrável.
É provável que não enxerguem a punição, as responsabilidades cobrirão suas vontades e se refugiarão nas lembranças. Há sentido nisso? Se águas passadas não movem moinhos, por que há de modificar vidas?
Também não quero bancar o vidente, pequeno demais para decifrar a mente alheia. O tempo ainda corre, o tarde demais é tão vago quanto essas palavras.
E vejo quão fraco sou, o maior homem pode ser o que possui as maiores virtudes, mas este nunca será forte o bastante para este mundo cão. SURRENDER YOU TOO.