quarta-feira, 16 de julho de 2008

I never was ready to it


Eu queria descobrir que possuo algum distúrbio mental, ao menos saberia que seria curável. Eu caminho numa estrada mais equivocada que minhas palavras impensadas. E a instabilidade me derrubou de novo, deixando-me tão insignificante que resta-me apenas escrever e dormir. Talvez isso passe pela manhã, e vou parecer tão bem quanto minhas profanas prosas futuras.
De fato quando pensei numa das mais falhas faces de minha vida, ainda que de uma forma bem peculiar, entretanto, estive correto o tempo todo. Não são estas as pessoas, não são esses os sorrisos, a verdade é que mal sei distinguir como deveriam ser; o que realmente busco nas pessoas. Queria parar de sorrir e fingir que está tudo bem, queria jogar para o alto o que não me traz a mínima diferença, e que eu forjo, engano, a mim mesmo e esses à minha volta.
Eu detesto não saber o que se passa pela mente humana, eu odeio permanecer nessa maldita incerteza, e ter que mudar vontades para parecer mais sóbrio. Eu estou lutando para fazer o que deveria ser espontâneo.
Sentir-me esse completo hipócrita agora não passa de uma grande conseqüência de um passado fútil, eu fui tão falso, tão burro, que mal sei por onde recomeçar, e que tente mudar esses pensamentos aquele que me fez olhar em seus olhos.
Eu já ganhei um belo prêmio, mas é tão recoberto por mentiras, que me recuso a sentir-me vangloriado.
Eu estive construindo uma vida, buscando fatores impróprios numa tentativa de não me sentir só, e é isso que eu sou? Um solitário, vivendo uma mentira, aparentemente banhado por fortalezas interiores.
Se a vida é formada por nossas escolhas, resta-me uma única palavra, FUDEU.

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