segunda-feira, 21 de junho de 2010

Les yeux au ciel

Uma vida inerte aos trancos e barrancos. Assim vivo de nostalgia. Enxergando somente o passado, eu sofro e me alegro pelos meus feitos, inocentes ou travessos, de cunho desorientado. Eu quero viver outra paixão, algum “encantadorismo” se habilita a me tirar as trevas? Ou a me dá-la?

E se meus cabelos já não esvoaçam nessas manhãs nubladas é porque não me dou ao prazer da vida. Eu fugi e continuo fugindo do que me faz feliz, por uma questão bastante simplória, o cansaço.

Músicas, filmes, letras... Quero saber quem sou num bocado de vida que não é medido por uma fórmula matemática. Pois Humanas sempre foi mais complexa e sempre me agradou mais. E, sim, eu não quero escrever bonito. Isso é um desabafo, e não precisa ser visto com bons olhos. Desabafos são confusos e doídos, escutados juntos a uma música leviana e francesa, retirada de um filme onírico ao escritor.

Incrível é viver a bagunça e senti-la mais tarde, bela e serena, como não a enxergo hoje...

Je me sens vide à l’intérieur... Je ne supporte pas par la presente!

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