sábado, 9 de janeiro de 2010

Esperanças num 21 de Julho...

__ Lembra das tuas mãos suarem? É, tão pouco eu. Mas sabe que teu poder não cessou sobre mim. Lembra de sentir-se puro? Talvez eu esteja ficando pobre de encantamentos depois de tanto tempo. E que bobagem uma visão que não vai além de pores-do-sol e chocolates quentes...
__ Saudade essa que migra para uma noite de 2008 para me lembrar o que não podia ter. Teu semblante ainda jaz em minha cama, nos meus sonhos, passem esses ou não, se são teus olhos os primeiros que de fato desejei.
__ Hoje, encontro mais de ti nessas paredes do que pretendo me arrepender... Olhe para todos esses achados, mas fita também a dor. Compara tua vida à minha e vamos à busca dos sete erros. Talvez seja maior que você ou talvez fosse apenas um pouquinho de calor às tuas noites frias...
__ E projetar você virou rotina, essa simbiose ridícula de amores que não posso evitar. Eu escolho sorrisos, olhares, expressões... mas sabe-se que do outro lado desse vidro opaco tem muito mais felicidade, e que hão de passar mais alguns 21 de julho, e que não sou eterno, e que eu acho que estou pensando demais em você...

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