domingo, 14 de setembro de 2008

Logo déjà vu


Uma vez me disseram para esperar que tudo se endireitaria. Ora! Um soco na cara poderia muito bem ser minha resposta a estes. Como podem pedir paciência a um coração tão impaciente. O amor é algo tão assombroso que não posso guardar para mim. Assusta-nos muito mais viver com o medo ao nosso lado, mas eu o quero nos vãos de pensamentos insanos que guardo entre o meu inconsciente e a razão.
Lembra-te quando deitou à minha frente e fitou-me? É claro que não lembra. E não há de lembrar sabe-se lá até quando. Embora, jaz em minha mente como uma lembrança recente.
Naquela noite eram os teus olhos marejados que conduziam minhas vontades. A atração da noite era nada mais que o amor. Puro e desconcertante. Que misto maldito seria aquele? Eu não soube decifrar, e nem pretendo, apenas pude voar por uma noite, pude quebrar correntes, lançar-me nu ao mar sem me preocupar com o amanhã. Foi única. Será única.
Puxei-te pelas mãos para dançar. Sentia o frio rosar minha face enquanto o calor de teu corpo lavava minha alma. Foi por alguns segundos que meus dedos deslizaram sobre seus cabelos enquanto olhava-te com tanta admiração que tão somente o amor poderia descrever. Eu gostaria de passar dias ali deitado, deslizando sobre seu corpo, indo e vindo. Sem limites. Sem muito o que pensar, apenas fugindo de tudo isso aqui.

2 comentários:

Bruna Mesquita disse...

O mair é algo sem limite,sem compreensão.com ou sem muitas definicões são apenas sentimentos...que se misturam com outros como medo =/
eu deixei o medo me vencer.

Kirt disse...

a pessoas que tem o dom da palavra!..blog fantástico!
(Y) ;*