sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Les parece sin intensidad

02h32min.
Houve uma carta, houve, e não se sabe por que, medo.
Dessa vez não estava lá quem trocava os lençóis banhados de suor. E mesmo que estivesse nunca existira um abraço nesses meados de tempo. Voltou a dormir, ainda havia segurança. São as ordens que o levaram a isso, ou as conseqüências que nunca tardam. Pediu que lhe dessem um bom motivo para fazê-lo e lhe foi concedido. Ainda havia segurança. Sempre encaminhando-se à redundância, leve-o a pensar novamente, está quase... Para qualquer um dos lados.
Surpreendam-se com aquele que mesmo que involuntariamente sempre teve histórias a serem narradas, desde o inicio de sua vida, há cerca de dois anos atrás.
Afinal, quem era o idiota? A fúria ou o desamparo?
A porta se deu a uma janela de aproximadamente vinte centímetros quadrados. Como num zoológico pode sentir-se uma criança de nove anos. Completamente fraca e ridicularizada. Era a atração, não o atraído. Dá-me um bom motivo para não dissolver-me agora. Este é você.
Houve demonstrações falhas de salvação, e abraçou a todas elas. Armadilhas. Deliciosas armadilhas.
Presenciou a cenas não calculadas em seus últimos trabalhos. Inclusive de cabeças não esperadas. Culpa de uma mente fria e metódica que finge possuir.
Minha mente está cansada. Minha mente de apenas 15 anos está cansada, e me parece assombroso ter de lhes pedir essas coisas.
Dessa vez não me importarei, quero sentir-me limpo de novo. Quero dormir como quem espera que o sonho comece após o ritual, e não como de costume. Esperar pelo que anseio há tempos.

Mergulhe nas palavras ó desamparado.
Antes que tua face beije o chão.

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