sábado, 31 de maio de 2008

Em meio aos dias frios

Enquanto o mundo cai sobre meus conceitos e idealizações de uma vida calma, apenas consigo pensar em como um dia não dormir por um sentimento puro, o qual não é despertado em mim há um bom tempo.
Os conflitos agora constantes que me dão forças para escrever com gratidão ao que os outros definem como dom, já eu como o grito abafado pelo conformismo herdado de família.
E são várias as situações que crio pensando no que supostamente estou buscando, afinal, o que tem tornado meus dias pouco tediosos? O que minha mente involuntariamente definiu como felicidade?
Música é o único refúgio que venho tendo sentimentalmente falando, são sete da noite e estou buscando como escrever mais uma delas e desafiar a gravidade mais uma vez com a força obtida por gritar seu nome várias vezes.
Confusão, conformismo, covardia, palavras têm me perseguido, e pior que isso, é não conseguir pensar em nada, sentir-se uma pedra leva à distância da loucura, a passividade total, e a uma vida serena. Ainda que me persigam vêm como adjetivos sem fundo algum.
O frio ainda que me deixe alegre, torna-me solitário, um vazio com previsões de um dia melhor não passa perto de meus pensamentos, previsões são exatas demais para serem tomadas por mim nesse vão que há entre minhas vontades e vocês, mas dizer que estou mal seria idiota. É tempo de transição, e toda oscilação por bem ou por mal tem seu meio termo, chego então ao meu equilíbrio emocional, características predominantes: sono em excesso, carência, e falta de vontades aleatórias.

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