segunda-feira, 25 de maio de 2009

Mais cartas, mais presságios...

__ Agora vejo por que caí... – e caí feio. – Foram todas essas aberturas. Pequenas brechas as quais não dei importância pelo fato de me encontrar grande em mim mesmo. E, hoje, o mundo cai sobre minha cabeça como se eu não houvesse tido aliados. Minhas ruas sendo varridas pelos ventos fortes da desventura e tudo o que faço é olhar estático, porque acreditei ser grande demais para perder. Bobagem. Eu nem ao menos estava no topo e consegui despencar.
__ Consegui enxergar algumas de minhas dependências. Consegui ver quão mal aproveitado é meu tempo. Sempre resmungando, sempre envaidecendo pensamentos. Eu posso olhar pro passado e dizer que venci, mas não posso olhar o hoje e me julgar vencedor. Penso no futuro e visar futuro me cansa. Cansa-me ter pernas para honrar, cansa-me ter mente para caminhar, cansa-me ter boca para guiar e encantar.
__ Julgo-me tanto... Para o bem e para o mal, e sabe-se lá quando serei eu, de fato. Sabe-se lá até quando vou carregar todas essas máscaras, buscando encantar aos revoltos, e do modo mais errôneo.
Sabe-se lá até quando carregarei cruzes,
____________ até quando carregarei almofadas,
______________________ quando carregarei felicidades,
_________________________________ carregarei desespero

___________________
; pois não sei o que faço e preciso mudar.

__ Sente-se mal-aproveitado. Sente-se filho do homem. Sente-se enfraquecido. Sente-se ó apaixonado. (...) O mundo te deste tantas sabedorias e podes ver quão pequeno há de ser até quando quiser... até sempre; porque vais sempre aprender. É cheio de falhas. Não conviverás crendo ser grande. Não vai encantar sendo grande. Quanto mais te deixo, mais te perdes, e por isso cais tanto. Agora, sente-se...

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