quinta-feira, 12 de junho de 2008

Cultura peculiar


Canso-me de tudo! Tanto fisicamente, espiritualmente, mentalmente, e vários outros ‘mentes’ que mal posso decifrar nesse vão maldito de sensação nenhuma.
Entender o que se passa por mim está cada vez mais árduo, principalmente quando as coisas à minha volta não causam mais impacto, é como se o vento fizesse parte do meu ciclo emocional, e basta ele soprar para sentir ‘nada’ mais uma vez.
E nesse meu caminho desconhecido levarei comigo uma bússola quebrada, ela me dará a ilusão de um caminho certo, enquanto estarei vagando até que a vida encaixe mais uma peça desse quebra-cabeça, e assim, seguirei literalmente uma tática milenar.
Mas também levarei comigo um dicionário, e nele acompanharei as palavras que param e voltam a fazer sentido em breves instantes de caminhada.
O maquinário que agora se fechou voluntariamente, sem ao menos ter permissão ou mandante. Talvez seja melhor assim. É como dormir, e acordar disposto para mais algum tempo de lutas, vergonhas e evoluções. E não me culparei por covardia alguma, buscando ajuda em mim torno-me eu mesmo o maior número de vezes possíveis, e sem destilar fraqueza.
Abrir a oitava porta parece mais difícil que aparentou ser em minha infância. Ninguém se livra de costumes e tolices do mesmo modo que se livram de máscaras.
É muito mais difícil ser você mesmo, com pessoas ao seu redor, e é ainda mais difícil saber a quem julgar em meio a tantas vidas. Então por que julgas ao teu próximo como se fosse o travesseiro de tal?
O mundo pode ser do tamanho de uma uva se quisermos, pode oscilar de tamanho de acordo com suas fraquezas, futilidades, e falta de atenção.
Viver é mais que deixar o tempo passar e sentir brisas de felicidade incríveis, é como escrever um livro, o qual todos lerão, e este, te lembrará após ir de encontro à editora.

Um comentário:

outro. disse...

Ficou muito bem escrito, mesmo. Mesmo, mesmo. Mesmo.