sábado, 28 de junho de 2008

Luta de egos


Veja quanto instinto desperdiçado, você ainda supõe que seu potencial pode ser domesticado entre essas quatro paredes. Literalmente, meu lado não basta para tuas fraquezas ajuizadas. Dei-lhe um porre de egocentrismo em meio à sua beleza, e apenas deixei-lhe o caminho mais próspero; e revogaste de novo uma estrada de tremenda excitação. Aquela maldita insegurança sempre está para me atrapalhar. Ainda assim, chega à tarde, venho lhe oferecer novamente o esplêndido cálice que todos buscam. E recusas por mais uma de suas características tolas. E passa-se o tempo. Deste abertura a tantos outros, imagino como se sente sendo alvo a estes invasores, não irei bajulá-lo, sabe que não precisa disso, quem te preza que o mostre. Vou lhe cobrir de gratidão pessoal, sentirás seu sorriso amedrontado quando ferirem o que mais esconde, vai sentir como numa história Hollywoodiana, onde o seu público há de aplaudir quando chegar o tão citado final feliz. Ahh! Já vou lhe cobrar a displicência. Como pôde abandonar a cláusula assim sem mais delongas. Induzir-te-hei a recuperar o tempo perdido em diversões banais. E ainda considera-se ótimo futurista. Mas não leve isso tão a sério; veja teus amigos, levam a vida a mil por hora , enquanto se preocupa com isso, por acaso lhe disseram que juventude não é passageira? Se me ouvisse não se sentiria entediado. Agora vá deitar, sente-se assim pois mal dá atenção à sua vida, está sempre lutando consigo mesmo que precisa esvaecer de tudo isso, amanhã se sentirá como novo, e então, poderá decidir o que fazer dessa coisa que tanto dá valor, desprezando ser a pior inimiga da felicidade.

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